Essa é pra você que ama a facilidade do Pix e acredita que é uma das melhores invenções do Banco Central. Dias atrás publicamos aqui que o PIX Internacional está sendo projetado para 2024, agora a possibilidade do Crédito para este ano ainda será um marco do Ministério da Fazenda em parceria com o Bacen e abre um leque para outros produtos.

Na última segunda-feira (30) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em uma reunião na Fiesp, afirmou que trabalha para democratizar o sistema de crédito no país, incluindo o uso do PIX na operação crédito. Segundo ele, o Banco Central estuda transformar o meio de pagamento em um instrumento de crédito até a metade do ano. Com a adição do método, será possível baratear financiamentos no país, junto com os novos instrumentos disponíveis como fintechs e novas operações de crédito, que foi amplamente discutido, discorrendo sobre a taxa de inadimplência do país. Haddad pediu sensibilidade aos credores para um melhor desenvolvimento do Brasil.

Para Wellington Silva, Head de Produtos na C&M Software, “com a abertura de mais produtos de crédito e com o pedido feito pelo ministro para que os credores tenham mais sensibilidade quanto ao desenvolvimento do Brasil, ou seja, que estes sejam mais abertos para emprestar mais, o risco de inadimplência e fraude sobem. Por isso, aumentar a segurança através de uma ferramenta de proteção já no onboard (tokenização, validação cadastral, etc), assessment, que pode trazer mais assertividade no momento de analisar se este crédito será ou não liberado”.

Mais iniciativas por aí, além do Pix

O ministro disse ainda no evento que existem oito Projetos de Lei prontos para serem enviados ao congresso que estão travados por questões formais. Haddad montará um grupo para analisar e sistematizar esses projetos para garantir os ajustes necessários para aprovação. “Fiz uma reunião de uma hora e meia com o presidente do Banco Central. Vamos desengavetar todas iniciativas do BC que estavam paradas no Executivo”, comentou.

“Após a fala de Haddad, ficou claro que a necessidade das instituições distribuidoras de crédito estejam inseridas como participantes Pix seja algo essencial para este mercado. A ação do governo federal, juntamente com o Banco Central do Brasil pode ser um marco muito importante para a disseminação de vários produtos no país, entre eles: Boleto Pix (o Pix Cobrança), que pode agilizar as operações, baratear os custos para o distribuidor de crédito e aumentar suas receitas; o BNPL (Buy Now Pay Later) que ganha mais força, pois a agilidade do Pix e a segurança de uma plataforma estruturada, como é o Yellow, pode trazer benefícios aos distribuidores e também aos seus clientes”, comentou Wellington.

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