Além dos movimentos contínuos de consolidação no setor, a história de investimento da PetroReconcavo (RECV3) tem tido apelo limitado para os investidores desde o episódio do certificado de reservas no ano passado, apesar do consenso de que a ação tem sido profundamente descontada desde então.

As recentes dificuldades operacionais decorrentes de limitações de infraestrutura e do modesto crescimento da produção no futuro próximo são citadas pelos investidores como as principais razões para sua relutância em se envolver com a história.

Após um período prolongado de restrição, o Itaú BBA revisou suas estimativas para a empresa com base nas previsões mais recentes de certificados de reservas.

Na visão da plataforma, a combinação de baixa alavancagem e forte geração de caixa vai permitir à empresa oferecer um rendimento de dividendos decente e previsível no curto prazo.

“A empresa já anunciou um rendimento de 7% no final de maio, enquanto se concentra em melhorar a resiliência das operações e busca continuamente oportunidades no mercado. Para gatilhos de curto prazo, os próximos dados operacionais mensais serão fundamentais para fornecer mais insights sobre como o caminho de recuperação da produção vai se desdobrar até o final do ano”, comentaram Monique Greco Natal e analistas.

Após o desafiador primeiro trimestre, a empresa espera acelerar o plano de desenvolvimento daqui para frente e entregar níveis de produção alinhados com as estimativas 2P para o ano.

Se alcançado, o Itaú BBA calcula que isso poderia potencialmente levar a uma revisão nas expectativas de produção para 2025.

A plataforma manteve a recomendação outperform para a PetroReconcavo, enquanto atualiza o preço-alvo para R$ 30,00 por ação para YE24 (de R$ 37,00 por ação para YE23), um upside de 58,00% em relação ao preço atual.

Analistas veem a ação negociada a um rendimento de FCF de 17,0% para 2024 e 23,0% para 2025, e um EV/EBITDA de 3.10x para 2024 e 2.30x para 2025.

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