A Petrobras deu início a produção de petróleo e gás natural do FPSO Carioca, primeiro sistema de produção definitivo instalado no campo de Sépia, no pré-sal da Bacia de Santos. A plataforma, do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás), tem capacidade para processar diariamente até 180 mil barris de óleo e comprimir até 6 milhões de metros cúbicos de gás natural.

A plataforma, que está localizada a 200 km da costa do Estado do Rio de Janeiro; a 2.200 metros de profundidade, será a única plataforma a entrar em operação a serviço da Petrobras neste ano. O FPSO Carioca é a primeira das 13 novas plataformas da companhia previstas para entrar em produção entre 2021 e 2025.

O projeto prevê a interligação de sete poços produtores (para drenagem de petróleo) e quatro poços injetores (para aumentar ou melhorar a recuperação de petróleo e gás natural de um reservatório, por meio da injeção de fluídos) ao FPSO. O escoamento da produção de petróleo será feito por navios aliviadores, enquanto a produção de gás será escoada pelas rotas de gasodutos do pré-sal.

O diretor de Desenvolvimento da Produção João Henrique Rittershaussen afirmou que o FPSO Carioca é um exemplo da estratégia de concentrar investimentos em ativos de exploração e produção de classe mundial, como o pré-sal, que possui áreas com grandes reservas, baixo risco e custos competitivos. “Isso promove mais retorno para a empresa e a sociedade, criando um ciclo virtuoso de geração de valor”, afirmou.

Impacto: Positivo. A produção de petróleo e gás natural no FPSO Carioca, irá contribuir à geração de caixa da Petrobras, que já reportou um excelente resultado no 2T21. O projeto faz parte do plano estratégico da estatal de alocação de investimentos no pré-sal; onde ela tem sido capaz de reduzir de maneira bastante significativa o lifting cost (custo de extração de óleo).

PLANNER: Petrobras (PETR4) – Início da produção do FPSO Carioca

A empresa informou que foram iniciadas ontem as operações do FPSO Carioca, que é a primeira plataforma no Campo de Sépia no pré-sal da Bacia de Santos, instalado a aproximadamente 200 km da costa em profundidade de 2.200 metros.

Esta é uma boa notícia para a Petrobras, indicando uma maior produção no pré-sal; região cuja extração tem os menores custos, permitindo assim um melhor resultado.

No 2T21, o lifting cost com afretamento no pré-sal foi de US$ 4,22 por barril, enquanto em águas rasas este número é de US$ 13,43/b. A produção nesta região será responsável por 67% do volume de petróleo extraído em 2021, percentual que deve saltar para 80% em 2025.

Este FPSO (sigla em inglês para unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência); possui capacidade diária para processar até 180 mil barris de petróleo e comprimir até 6 milhões de m³ de gás natural.

A jazida compartilhada de Sépia é composta pelos campos de Sépia e Sépia Leste, localizados em áreas da Cessão Onerosa e Concessão (BM-S-24), respectivamente. A concessão é operada pela Petrobras (97,6%), tendo como sócia a Petrogal (2,4%).

Nossa recomendação para PETR4 é de Compra com Preço Justo de R$ 35,00 (potencial de alta em 30%). Nos últimos doze meses, esta ação subiu 4,4%, mas o Ibovespa caiu 1,3%. A cotação de PETR4 no último pregão (R$ 27,02) estava 6,8% abaixo da máxima alcançada neste ano e 66,8% acima da mínima.

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