O BTG Pactual acredita que o mercado pode reagir de forma negativa aos resultados do primeiro trimestre da Petrobras (PETR4), mas prefere manter a recomendação de compra para os ADRs PBR, com preço-alvo de US$ 19,00 em doze meses. 

Nesta terça-feira (14), os ADRs da companhia recuavam 2,46%, a US$ 16,62, por volta de 10:20, na bolsa de Nova York. As ações preferenciais da petroleira na B3, PETR4, recuavam 2,50%, a R$ 40,58, por volta de 11:06.

O banco afirmou que menos paralisações de manutenção e a adição de uma nova plataforma no segundo semestre de 2024 devem impulsionar a produção, gerando uma maior alavancagem operacional e levando os custos de produção a uma espiral descendente.

Aliado a um capex mais baixo e a uma posição de caixa de US$ 18 bilhões (acima do ideal), a empresa deve sustentar dividendos mais altos (e potencialmente extraordinários) no futuro, segundo o relatório.

O banco também destaca a recente decisão do Supremo Tribunal do Brasil, que “reforça a visão de redução dos riscos políticos e de que os fundamentos do petróleo devem prevalecer cada vez mais ao avaliar a tese de investimento da Petrobras”.

 

Números do balanço

A Petrobras (PETR3)(PETR4) registrou um lucro líquido de R$ 23,70 bilhões no primeiro trimestre de 2024, uma queda de 37,90% na base de comparação anual.

A receita líquida declinou 15,4% em doze meses, a R$ 117,72 bilhões no período. O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi retraído em 17,2% em um ano, a R$ 60,044 bilhões.

 

 

Publicidade

Investir sem um preço-alvo é acreditar apenas na sorte