A maior empresa de petróleo brasileira, Petrobras (PETR4), apresentou receita líquida de US$23,8 bilhões (-12,3% t/t e -11,2% a/a) no 1T24. A receita de derivados de petróleo foi de US$14 bilhões (-13% t/t e -13,4% a/a), sendo que o diesel contribuiu com US$7,1 bilhões (-18,5% t/t e -14,8% a/a), com volume de vendas de 691 Mbpd (-7,6% t/t e -3,2% a/a). 

A gasolina apresentou receita de US$3,2 bilhões (-6,5% t/t e -13,2% a/a), com volume vendido de 386 Mbpd (-5,2% t/t e -6,8% a/a).  Sabe-se que a receita foi impactada, principalmente, “pela queda dos preços, pela sazonalidade típica do consumo, pelo maior teor de biodiesel na composição do diesel e pela menor competitividade da gasolina em relação ao etanol hidratado”, destaca o relatório da Toro.

Petrobras (PETR4) no mercado externo

Já no mercado externo, a receita chegou a US$6,7 bilhões (-10,7% t/t e -6,5% a/a), com as exportações correspondendo a US$6,4 bilhões (-11,9% t/t e -5,1% a/a). Essa queda é explicada “pelas menores cotações internacionais na realização das exportações, pelas operações de troca de gasolina no 4T23 e pelas manutenções realizadas ao longo do trimestre”.

O lucro líquido atribuível aos acionistas da empresa foi de US$4,8 bilhões (-41,9% t/t e -34,8% a/a), com margem de 20,3% (-10,3 p.p. t/t e -7,3 p.p. a/a). 

“A queda se deu, principalmente, pelo menor resultado operacional, com menor volume vendido e queda do petróleo, além do resultado financeiro, que foi impactado pelos fatores cambiais e pela ausência de eventos não recorrentes relacionados à Eletrobras, que estiveram presentes no 4T23. Dessa forma, tivemos uma visão neutra para os resultados no 1T24 em decorrência das entregas operacionais, apesar das margens confortáveis, endividamento sob controle e geração de caixa operacional.”

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