Nesta segunda-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou em coletiva que estaria discutindo formas de reduzir o preço dos combustíveis. Em seguida, a Petrobras (PETR3 e PETR4) reafirmou que diante sua política de preços, os valores dos podem ainda ser elevados.
Ainda em entrevista, o diretor-executivo de Comercialização e Logística, Cláudio Mastella, inteirou que está reavaliando os preços de compensação em suas refinarias. Além disso, concordou com o fato de que os valores dos combustíveis se encontram defasados.
Posto que, em análise da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), apontou que há uma defasagem de 10% na gasolina e 14% no diesel.
Desse modo, executivos da Petrobras destacaram, em entrevista, que a política de preços da companhia segue a mesma, sem alterações e acompanhando os indicadores internacionais.
Mudanças nos preços do combustível
Segundo dados divulgados pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no acumulado deste ano até o mês de julho, o valor pago pelo consumidor subiu 27,51%. Na mesma rota, o diesel aumentou 25,78%.
Uma vez que a alta dos combustíveis causa um impacto super negativo, não só para os bolsos dos donos de carros ou usuários do transporte público, mas também para a inflação.
De acordo com especialistas no assunto, a elevação dos preços tem sido uma das principais protagonistas, assim como o grande responsável pela alta na inflação. Em suma, de acordo com o último IPCA, a inflação brasileira chegou a 8,99% no acumulado de 12 meses.
Além disso, essa taxa de inflação foi o maior valor já visto para o mês de agosto desde 2002, ano em que a prévia mediu um aumento de 1%. Vale ressaltar que a alta atingiu diretamente o Ibovespa, que vem tentando se recuperar após um período de várias baixas.
Ainda dá pra economizar mesmo com a alta do combustível?
A propósito, podemos seguir com a ideia de que o etanol oferece maior custo benefício em comparação com as outras opções para abastecer o carro. Isto posto que, para aqueles que usam com frequência o carro, esta alternativa é a mais recomendada.
Em contrapartida, aos motoristas que fazem caminhos mais curtos, sem gastar tanto o tanque, a melhor recomendação pode ser o uso de gasolina. Visto que, o etanol não aquece o suficiente para uma combustão ideal.
Em resumo, para economizar com combustível, é fundamental calcular as duas formas, etanol e gasolina, e analisar qual compensa mais, levando em consideração que o etanol alcança menos quilometragem, já a gasolina suporta uma distância maior.
Uma maneira de realizar esta análise é calculando quantos quilômetros por litro o veículo percorre com cada opção de combustível. Sendo assim, em automóveis modernos, há instrumentos que apontam quando km/litro o veículo está fazendo.
Por fim, monitorar os gastos com combustível é fundamental. Por exemplo, existe uma plataforma para isso, o aplicativo do Zul+, no qual os usuários podem realizar pagamentos nos postos da rede Shell, diretamente do celular. Isso garante que o motorista tenha um histórico de gastos, e abasteça de forma 100% digital, rápida e segura.
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