A Petrobras passa a trabalhar com novos preços de combustíveis em suas refinarias. A cia reajustou preços, gerando um aumento de 5% para o diesel, 4,8% para a gasolina e 5,2% para o GLP. No quarto reajuste do diesel no ano, a estatal vai elevar o preço médio de venda do combustível em R$ 0,13, para R$ 2,71 por litro. No caso da gasolina, o quinto aumento de preço em 2021 será de R$ 0,12 e o combustível passa a custar R$ 2,60 por litro. Já o GLP, após aumento após aumento de R$ 0,15, passará a custar R$ 3,05 por quilograma.
Os reajustes ocorrem em meio a alta do barril do petróleo no mercado internacional desde o começo do ano. Os preços de venda da gasolina praticados pela estatal nas refinarias já acumulam alta de 41,25% desde o início de 2021, após os novos preços anunciados ontem. No caso do diesel, o aumento no ano é de 33,12%, enquanto o gás liquefeito de petróleo (GLP, o gás de cozinha) subiu 17,09% no período.
Mesmo com os reajustes, a Petrobras vem sendo alvo de acusações de importadores e distribuidoras – concorrentes da petroleira – de praticar preços abaixo da paridade de importação, sobretudo após o final de 2020.
O anúncio ocorre menos de duas semanas após o aumento de 15% no diesel, episódio que agravou a insatisfação do presidente Jair Bolsonaro com o presidente da estatal, Roberto Castello Branco e levou à indicação do general da reserva Joaquim Silva e Luna para substituir o executivo no cargo.
Impacto: Positivo. O novo anúncio sugere que a estatal continua dando sequência à política de preços. Mesmo com os reajustes, a companhia segue sendo acusada de praticar preços abaixo da paridade de importação, sobretudo após o final de 2020. Existe ainda uma incerteza com relação a reação do PR com relação aos novos preços.