A Petrobras assinou com a PetroRio Jaguar Petróleo Ltda., subsidiária da PetroRio S.A., contrato para a venda de 30% da concessão de Frade, localizada na Bacia de Campos, litoral norte do estado do Rio de Janeiro, por US$ 100 milhões.
O valor da venda será pago em duas parcelas: (i) US$ 7,5 milhões na assinatura do contrato; e (ii) US$ 92,5 milhões no fechamento da transação, sujeito aos ajustes devidos. Além disso, há o montante de US$ 20 milhões contingente a uma potencial nova descoberta no campo.
‘Com a venda da participação no campo de Frade, seguimos realizando a gestão ativa do nosso portfólio. A Petrobras está focando investimentos nos ativos de águas profundas e ultra profundas de maior retorno financeiro, especialmente no pré-sal. Em paralelo, a participação de novos atores nos projetos de exploração e produção dinamiza e fortalece o setor de óleo e gás no país’, disse Ana Paula Saraiva, gerente Executiva de Gestão de Portfólio da Petrobras.
A operação incluiu também a venda da totalidade da participação detida pela Petrobras Frade Inversiones S.A. (PFISA), subsidiária da Petrobras, na empresa Frade BV, que detém a propriedade dos ativos offshore, utilizados no desenvolvimento da produção do campo de Frade.
Atualmente, a PetroRio, por meio de suas subsidiárias, detém 70% da concessão de Frade. Após a conclusão da venda, a PetroRio passará a deter, por meio de suas subsidiárias, 100% do consórcio e da empresa Frade BV. ‘Com esta transação, a PetroRio reafirma sua estratégia de crescimento por meio da aquisição e redesenvolvimento de ativos em produção. Pretendemos investir em campanhas e na recuperabilidade do óleo de Frade, que passou a ser nosso maior ativo. Acreditamos que transações como essa são benéficas para ambas as partes e para a indústria, que nos próximos anos tem tudo para ser um catalisador do desenvolvimento econômico do país’, disse Nelson Queiroz Tanure, CEO da PetroRio.
O fechamento da transação está sujeito ao cumprimento de condições precedentes, tais como as aprovações pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
(MR – Agência Enfoque)