A análise recente do BTG Pactual destaca a manutenção de uma visão pessimista em relação às commodities, com a celulose posicionada como o setor favorito. Os balanços de oferta e demanda apresentam apertos e limitações para uma recuperação rápida nos preços. Fatores como um dólar forte e a fragmentação política na China representam riscos adicionais.

O Real (BRL) se desvalorizou para R$/USS$ 6,0, o que atua como um amortecedor para a receita das empresas expostas a commodities. As empresas de papel e celulose, como Suzano e Klabin, estão próximas aos custos mínimos de produção e mostram fundamentos sólidos, com expectativas de crescimento de volume em 2025.

Recomendações de Ações

Suzano (Compra): Apesar da pressão atual nos preços, a Suzano é vista como um ativo atrativo, negociado a múltiplos baixos de 5,6x EV/EBITDA para 2025.

Klabin (Compra): Beneficiada pelo crescimento de demanda e desalavancagem, deve apresentar resultados ainda mais fortes com múltiplos abaixo de 6,5x EV/EBITDA.

Gerdau (Compra): Considerada barata com múltiplos de 3,8x EBITDA e expectativa de yield de 9%, deve se beneficiar de políticas protecionistas nos EUA.

Visão do BTG sobre a Vale

Vale (Neutro): Embora haja melhorias em volumes de minério de ferro, o impacto da situação macroeconômica da China continua limitando um potencial de crescimento significativo.

Por fim, o relatório do BTG sugere que os investidores mantenham cautela e estejam atentos às movimentações econômicas globais. A expectativa para 2025 continua suscetível a revisões baseadas nas condições de mercado.

Confira a íntegra da Cobertura Acionista dos relatórios setoriais

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