A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro em três inquéritos após sua saída do cargo, com penas máximas que podem totalizar 68 anos de prisão.
As investigações envolvem sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado, fraude em cartões de vacinação e desvio de joias do acervo presidencial.
Tentativa de golpe de Estado
No mais recente inquérito, Bolsonaro foi acusado de crimes relacionados a uma tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito e organização criminosa. As penas previstas incluem:
- Tentativa de golpe de Estado: 4 a 12 anos de prisão
- Tentativa de abolição do Estado democrático de direito: 4 a 8 anos de prisão
- Organização criminosa: 3 a 8 anos de prisão
Somados, esses crimes podem resultar em até 28 anos de reclusão.
Fraude de Bolsonaro em cartões de vacinação
O ex-presidente também foi responsabilizado pela inserção de dados falsos em sistemas públicos e associação criminosa. A PF investiga a suposta adulteração em registros de vacinação. As penas previstas são:
- Inserção de dados falsos (peculato digital): 2 a 12 anos de prisão
- Associação criminosa: 1 a 3 anos de prisão
Esses crimes podem acarretar até 15 anos de reclusão, além de multa.
Desvio de joias do acervo presidencial
Em outra frente, Bolsonaro é acusado de crimes relacionados à venda de joias desviadas do acervo oficial da Presidência. Entre as acusações estão:
- Peculato: 2 a 12 anos de prisão
- Lavagem de dinheiro: 3 a 10 anos de prisão
- Associação criminosa: 1 a 3 anos de prisão
Neste caso, a pena máxima pode atingir 25 anos.