O Pátria e os médicos acionistas que, juntos detém o controle da rede de medicina diagnóstica Alliar; não devem vender seus papéis pelo valor estipulado em R$ 11,50 na oferta pública de aquisição (OPA) proposta pela Rede D’Or, de acordo com fonte. O fundo possui 20% do capital social atualmente.

A Alliar foi criada em 1992, sob a forma de sociedade de responsabilidade limitada, com o objetivo de explorar o setor de medicina diagnóstica. Em 2010, a companhia foi transformada em sociedade anônima, tendo o Pátria Investimentos aportado capital, para viabilizar a implementação do seu plano de negócios.

A oferta da Rede D’Or acontece poucos dias após o Pátria abrir mão do acordo de acionista que lhe conferia poder de gestão na companhia. Com esse movimento do fundo e o preço baixo das ações da rede de medicina diagnóstica; a Rede D’Or enxergou uma oportunidade para fazer uma oferta pela Alliar; ativo que já estava no seu radar.

A Rede D’Or tem buscado realizar eventuais aquisições de negócios no setor de saúde consideradas complementares com o objetivo de criar uma cadeia inteiramente integrada, a fim de fazer frente à Dasa, a maior rede de medicina diagnóstica do Brasil, que vem realizando o caminho inverso, através de aquisições de hospitais.

Impacto: Negativo. Caso a recusa por parte dos acionistas da Alliar seja de fato confirmada em função do baixo valor ofertado, pode levar a Rede D’Or a realizar uma segunda proposta, com prêmio consideravelmente maior ou então desistir da aquisição, fazendo com que o maior grupo hospitalar do país volte a analisar oportunidades a preços mais atrativos.

Publicidade

Investir sem um preço-alvo é acreditar apenas na sorte