Os produtores de tomate no Paraná estão recebendo mais pelo quilo comercializado. A variedade saladete (italiano) registrou aumento de 83% nas cotações em setembro, tendência que se mantém em outubro. Com a safra praticamente encerrada no estado, o mercado está sendo abastecido pelo produto com origem em Goiás e São Paulo, onde foram registradas reduções de área devido ao desestímulo provocado pelos baixos preços do ano passado, o que diminuiu a oferta, pressionando os preços para cima. Os dados fazem parte de estudo mensal realizado pela Superintendência Regional da Conab no Paraná.

A batata-doce é outro produto que ficou mais caro no último mês, com elevação próxima a 26% pelo quilo vendido. O clima adverso impactou a produção de uma das principais regiões produtoras dessa raiz, o interior paulista. A ocorrência de geadas, em junho e julho, e a falta de chuvas comprometeram as lavouras que foram colhidas em meados de agosto e setembro. A menor oferta elevou os preços, que devem continuar nesse patamar ainda em outubro.

Em movimento contrário, o arroz apresentou queda nos preços. Porém, a desvalorização é bem menos expressiva. O produto comprado dos produtores em setembro ficou 3,72% mais barato em razão da menor demanda por parte da indústria. Essa queda, no entanto, ainda não é sentida no varejo. A pesquisa nos supermercados mostrou que os consumidores pagaram 5,17% a mais pelo cereal, impulsionado por uma demanda mais aquecida nesse segmento.

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