Os preços de insumos e mão de obra utilizados  pelos extrativistas paraenses de açaí, buriti, andiroba, borracha natural e castanha-do-brasil serão atualizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os trabalhos serão realizados até o próximo dia 5 de setembro e os valores serão registrados no Sistema de Informações Agropecuárias e de Abastecimento (Siagro).Esses produtos fazem parte da Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio), que é operacionalizada pela estatal.

Os trabalhos envolvem pesquisas realizadas nas cidades de Abaetetuba, Belém, Bujaru, Igarapé Miri, Ponta de Pedras (regiões Nordeste Paraense e Ilha do Marajó), Belterra, e em Oriximiná, A pesquisa busca identificar todas as despesas realizadas com a produção, incluindo o uso de insumos e mão de obra.

Os valores pesquisados são utilizados no cálculo dos custos de produção, uma ferramenta de controle e gerenciamento das atividades produtivas e utilizado pelo governo federal na elaboração dos preços utilizados no Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF), na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) e na PGPM-Bio. Esses programas auxiliam os produtores na comercialização ao garantir um bônus que cobre a diferença entre o preço mínimo e o valor praticado na venda do seu produto.

PGPM-Bio – Por meio da PGPM-Bio o governo federal oferece uma subvenção quando é comprovada a venda do produto que integra o benefício por um valor inferior ao preço mínimo estipulado. Os produtores podem acessar a política individualmente ou organizados em associações ou cooperativas. Além de gerar renda para as famílias que vivem do extrativismo, a iniciativa contribui para a preservação dos recursos naturais e a manutenção da floresta.

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