Segundo o balanço do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), a pandemia do Covid-19 provocou a suspensão, em abril, de R$ 1,5 bilhão em lançamento de projetos. No mês, nenhum novo empreendimento foi lançado na região, interrompendo um ciclo de crescimento que já durava mais de dois anos.
Os empreendimentos suspensos já tinham licenças aprovadas e estandes sendo montados, mas acabaram postergados em função da crise econômica. A medida compromete a renda de 130 mil corretores, segundo o Secovi-SP. As vendas também deverão ter queda acentuada neste período.
Visando reduzir parte dos problemas do setor, foi aprovado o Projeto de Lei nº 260/2020 de autoria coletiva dos 55 vereadores de São Paulo e sancionado pelo prefeito e transformado na Lei nº 17.340, publicada no DOM de 1º/5.
A legislação traz uma série de obrigações e autorizações. O setor imobiliário também foi atendido com a prorrogação dos prazos de vigência das licenças emitidas até a data da publicação desta Lei, por mais um ano, e as licenças a serem expedidas no período de seis meses, a partir da data da publicação desta Lei.
A expectativa de retomadas dos lançamentos é só após a pandemia e mesmo assim o ritmo deverá ser lento.
O setor imobiliário que vinha com boa recuperação desde o segundo semestre do ano passado, tomou mais uma invertida neste ano. Considerando que o setor tem um ciclo longo e que sua recuperação é lenta, pelas suas características, há a necessidade de sermos ainda mais seletivos com os papéis do setor.
As incorporadoras que possuem um bom número de projetos em desenvolvimento, carteira de recebíveis performados e saúde financeira, deverão sofrer menos durante a crise.
Nossa preferida segue sendo a EZtec que opera mais concentrada nos segmentos de renda mais alta e no corporativo e que tem uma estrutura operacional bastante sólida, além de sua boa condição financeira.
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