O PagBank registrou lucro líquido recorrente de R$ 522 milhões no primeiro trimestre de 2024, uma cifra 33,0% superior a informada em igual período do ano passado.
Na adquirência, o TPV registrado foi de R$ 112 bilhões (+27,00% ano a ano), com crescimento em todos os segmentos (MPMEs e GCECs).
No banco digital, a fintech alcançou R$ 66 bilhões de cash-in (+48,00% ano a ano), métrica que representa o volume financeiro recebido de outras instituições financeiras nas contas PagBank, excluída a adquirência, com destaque para o Pix, produtos da conta PJ e portabilidade de salário.
Os fortes volumes de TPV e cash-in levaram os depósitos à marca recorde de quase R$ 31,0 bilhões (+64,0% ano a ano e +11,0% trimestre a trimestre), a despeito da sazonalidade menos favorável do período, visto que, nos primeiros meses do ano, os clientes têm desembolsos maiores para honrar o pagamento de impostos, como IPTU e IPVA, material escolar, entre outras obrigações.
“Temos como grandes diferenciais o pagamento instantâneo para nosso cliente e a simplicidade de realizar operações via Pix, alavancado o nosso TPV e volume de Cash-In nas contas PagBank. Isso, somado ao fato de termos uma licença bancária desde 2019, faz com que tenhamos agilidade de uma fintech e custo de captação baixo como banco tradicional”, ressalta Magnani.
Segundo Artur Schunck, CFO do PagBank, o crescimento operacional não prejudica a alocação de capital da companhia. Pelo contrário, a aceleração da volumetria e das receitas, combinado à disciplina nos custos e despesas, foram as principais alavancas do resultado recorde.
“As margens financeiras do negócio consolidado apresentaram alta. Nosso lucro cresceu mais de 30% em relação ao primeiro trimestre de 2023, mesmo com os desembolsos adicionais atrelados ao novo ciclo de crescimento e diversificação da operação, tais como expansão geográfica e ações de marketing no período”, afirma Schunck.
A carteira de crédito retomou o crescimento e alcançou R$ 2,70 bilhões (+8% trimestre a trimestre) ao final de março, com foco em produtos de baixo risco, como crédito consignado, antecipação do saque-aniversário do FGTS e cartão de crédito com limite atrelado aos CDBs do PagBank.
Schunck acredita que apesar das incertezas macroeconômicas de curto prazo em relação ao comportamento dos juros e da inflação, o pior já ficou para trás, e se mostra confiante na estratégia do crédito:
“Atravessamos a pandemia, a alta expressiva da taxa de juros e um dos piores ciclos de crédito no Brasil e mesmo assim, construímos um balanço robusto e diversificamos nossa carteira de crédito nos quesitos clientes/produtos/riscos”, destaca o CFO do PagBank.
Outros destaques
A receita líquida no trimestre foi de R$ 4,30 bilhões (+15,0% ano a ano), impulsionada pelo forte crescimento da adquirência, liderada por MPMEs (micro, pequenas e médias empresas) e o avanço em grandes contas, com destaque para o online, cross-border e automações, bem como o crescimento das receitas de maiores margens em serviços financeiros.
O número de clientes alcançou a marca de 31,4 milhões.
No período, a fintech foi reconhecida como o melhor banco do Brasil e selo RA1000 de qualidade no atendimento, ambos pelo ranking do Reclame Aqui, e como uma das 50 marcas mais valiosas do país, segundo levantamento realizado pela Kantar BrandZ.