A Bloomin’ Brands, empresa por trás da famosa rede de restaurantes Outback, está considerando diversas alternativas estratégicas para suas operações no Brasil. Entre elas existe até a possibilidade de venda. Embora não tenha sido estabelecido um prazo para conclusão desse processo, a empresa está avaliando maneiras de avançar de forma ágil.
Com 159 restaurantes Outback no país e quatro novas unidades abertas desde o final de 2023, a empresa enfrenta um cenário desafiador. Conforme noticiado, com vendas do Outback no 1T24 registrando uma queda de 0,7% e o tráfego de pedestres diminuindo 3,7%. Além disso, a Bloomin’ Brands também é proprietária de 37 restaurantes Abbraccio e Aussie Grill no Brasil, com a abertura de um novo restaurante no primeiro trimestre de 2024. Desde pelo menos 2022, há especulações sobre uma possível saída dos acionistas controladores do negócio.
A visão dos analistas sobre Outback Brasil e outras empresas do setor de alimentos
Para Felipe Cassimiro do Bradesco BBI e Flávia Meireles da Ágora Investimentos, a potencial saída dos acionistas controladores do Outback Brasil pode abrir portas para movimentos no mercado de fusões e aquisições no setor de restaurantes.
A Alsea, com sua exposição a marcas de jantar rápido e casual no México, a ZAMP (ZAMP3) e a IMC (MEAL3), que possuem sinergias no setor, são algumas das empresas que poderiam se beneficiar dessa movimentação. Ainda não há indicações claras sobre futuras fusões e aquisições por parte da administração da ZAMP, mas os analistas estarão atentos.
De qualquer forma, esse cenário pode representar uma oportunidade para investidores atentos ao setor de restaurantes. Novas parcerias e aquisições estratégicas são gatilhos para a valorização de um ativo. Podendo ser uma estratégia inteligente para quem deseja aproveitar as mudanças no mercado e buscar retornos lucrativos no futuro.
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