Caro Investidor!
Você ama ou ignora os investimentos criptos? A pergunta é porque se tem uma polêmica quando o assunto é essa modalidade desde a sua aparição, com o surgimento do Bitcoin, em 2008, a primeira criptomoeda, é neste nível do amar ou ignorar ou até mesmo o “nem quero saber disso” do investidor mais conservador. Mas mesmo não sendo tangível, o mercado cripto está aí e ganha relevância com o passar do tempo, com o retorno e com o aumento dos adeptos.
Enfim, independente disso, não se pode deixar de lado, pois as criptomoedas já fazem parte do cotidiano do mercado, quer você queira ou não. E mais, o otimismo para 2025 transborda. O que esperar para fevereiro?
Cenário otimista
Na revisão de mercado da Hashdex, gestora de criptoativos, janeiro foi um mês marcado pelo início do novo mandato de Donald Trump. “A esperança de maior clareza regulatória causou uma reação positiva na classe de criptoativos, com o Nasdaq Crypto Index (NCI) subindo quase 10%”, diz a carta mensal.
Conforme os gestores, o impacto do novo presidente não se restringiu apenas ao mercado cripto: o S&P 500 e o Nasdaq-100 apresentaram retornos positivos de 2,78% e 2,25%, respectivamente. “O mês foi positivo mas houve significativos solavancos causados, por exemplo, pela divulgação de dados indicando mais aquecimento que o esperado no mercado de trabalho nos EUA e o pânico causado pela AI chinesa DeepSeek. O NCI encerrou o primeiro mês de 2025 com alta de 9,8%.”
No NCI, teve destaque o XRP, que registrou uma alta de cerca de 44%. Conforme a Hashdex, esse resultado marca uma nova fase para o criptoativo, impulsionado pela troca de comando da SEC, regulador americano que tem travado diversos embates com a Ripple – instituição que desenvolveu o ativo – nos últimos anos. O destaque negativo foi para UNI, que registrou um retorno negativo de 12,8% em janeiro. Essa queda pode ser vista como uma correção natural depois de o ativo ter apresentado a terceira melhor performance entre os constituintes no quarto trimestre, com quase 80% de valorização.
“Os dois maiores ativos do índice, Bitcoin e Ethereum, renderam 8,9% e -0.6%, respectivamente.”
Fevereiro
O economista da Wit Invest, Marcello Carvalho, disse ao Acionista que apesar das Criptos terem tomado lugar de diversas manchetes ao longo dos últimos meses, “o maior drive atual de geração de valor vem da expectativa que o governo estadunidense compre massivamente parte relevante dos Bitcoins em circulação, o que deve reduzir a quantidade em circulação atualmente”.
Porém, de acordo com o economista, esse mesmo movimento também atrela mais os preços das moedas digitais ao desempenho da economia e da política. “Por conta disso, devemos ver mais os preços das moedas digitais flutuarem conforme as notícias.”
Para fevereiro, o comportamento do mercado cripto dependerá de novos avanços regulatórios e institucionais, além da reação às políticas monetárias dos EUA, tendo em vista que não há perspectiva de corte de juros no curto prazo. A volatilidade deve continuar sendo um fator determinante, portanto, cautela e estratégia serão essenciais para negociar cripto.
Para fevereiro, segundo Ana de Mattos, Analista Técnica e Trader Parceira da Ripio, “o comportamento do mercado cripto dependerá de novos avanços regulatórios e institucionais, além da reação às políticas monetárias dos EUA, tendo em vista que não há perspectiva de corte de juros no curto prazo”.
Ana também disse que a volatilidade deve continuar sendo um fator determinante, portanto, “cautela e estratégia serão essenciais para negociar cripto”.
Bitcoin não lidera as recomendações
Levantamento feito pelo InfoMoney destaca as 10 criptomoedas recomendadas por especialistas para investimentos em fevereiro. Conforme o site, o Bitcoin (BTC) é uma das mais recomendadas para este mês. Das nove casas consultadas pelo InfoMoney, cinco indicaram a moeda digital. “Mas ela não é a primeira da lista.
O ativo digital que mais recomendado foi a Solana (SOL). Segundo especialistas, o projeto tem se destacado pela crescente adesão de desenvolvedores e por sua relevância no mercado de memecoins”, diz a publicação do IM.
(Reprodução InfoMoney)
(Colaborou na produção: Márcia Sobotyk)