Um prólogo. Comecemos como uma brincadeirinha antes de abrir os relatórios de análises sobre as projeções para maio: quem acredita que a recuperação do IFIX aconteceu levanta a mão. Tenho certeza que você se manifestou de alguma forma porque nos acompanha aqui e sabe que todo mês estava sendo o mês da marmota, como destacamos em abril. Hora de dar o braço a torcer para a tão falada resiliência.
Índice IFIX
Rufem os tambores! Enfim, um mês positivo depois de uma sequência de esperas e esperas e muitas esperas. Pois elas acabaram: IFIX registrou valorização de 3,52% em abril, a primeira alta mensal do ano, impulsionado por dados positivos de inflação e atividade econômica, responsáveis pelo fechamento da curva de juros, que gerou uma grande valorização dos fundos de tijolo.
De acordo com os analistas do Inter, em função da expectativa de arrefecimento da atividade em 2023 e eventuais riscos de cauda, eles continuam sobre-expostos ao perfil de crédito high grade e/ou com elevado colateral, bem como maior equilíbrio da carteira em termos de indexadores.
“Em meio à volatilidade registrada no segmento de tijolo, os fundos ligados a essa categoria são negociados a múltiplos bastante atrativos, o que eleva as oportunidades de ganhos de capital no longo prazo. No curto prazo, adotamos um tom mais cauteloso para essa classe, priorizando veículos com bons fundamentos e segmentos com maior solidez operacional. No segmento de FoFs, mantemos nossa exposição à potencial recuperação da classe de tijolo, a ser desencadeado diante de uma eventual melhora do cenário top-down”, explicam os analistas.