Os analistas da agência seguem aproveitando a volatilidade para fazer algumas movimentações nos fundos imobiliários (FIIs) que consideram mais atrativos, aumentando a exposição em fundos de lajes corporativas e recebíveis.
“Continuamos com ligeira preferência aos fundos de crédito, ainda mais considerando o novo ciclo de aumento de juros e as expectativas de sua taxa terminal. Como consequência, optamos por incluir fundos atrelados ao CDI à carteira de renda, retirando ativos que, na nossa visão, não possuem tanta margem para aumento de rendimentos ao longo dos próximos meses.
Movimentos das carteiras em busca dos FIIs mais atrativos
Considerando o desconto excessivo de alguns fundos, os analistas optaram também por fazer uma alocação estratégica na carteira renda, visando uma oportunidade de yield elevado devido ao desconto e um potencial de valorização no curto/médio prazo.
Já na carteira valor, começou uma rotação gradual, que se poderá se estender ao longo dos próximos meses. “Retiramos gradativamente ativos que acreditamos que deverão sofrer em termos nominais por conta de quedas nos seus rendimentos, aumentando posições em fundos que deverão sofrer o efeito oposto em um horizonte de tempo relativamente curto”, explicam os analistas.
O PagBank, por outro lado, preferiu retirar o segmento de lajes corporativas do portfólio. Isso porque seus analistas entendem que ainda existem alguns desafios em relação à vacância. “Acreditamos que a composição atual do portfólio reflete melhor o cenário de incerteza em relação ao cenário fiscal local”, comentam.
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