Em meio à pandemia do coronavírus, o mercado de ações se tornou muito volátil, e os Fundos de Investimento Imobiliário (FII) se destacam por balançarem menos. Para entregar ainda mais qualidade sobre os principais investimentos que irão lhe trazer a tão desejada liberdade financeira, realizamos uma curadoria dedicada a este investimento que só tem a crescer em 2020.

BTG Pactual Fundo de Fundos (BCFF11)

De maneira quase unânime, recomendado em 5 das 6 carteiras analisadas, o BCFF11 foi o FII mais indicado novamente para o mês de junho. Confira abaixo a sua tese:

O fundo tem como objetivo principal a aquisição de cotas de outros Fundos de Investimento Imobiliário, bem como Certificados de Recebíveis Imobiliários (“CRI”), Letras Hipotecárias (“LH”) e Letras de Crédito Imobiliário (“LCI”).

Portanto, a maior parte do resultado distribuído veio do rendimento recebido dos FIIs que compõe o portfólio do Fundo. Os gestores entendem que, dada a atual crise econômica e a estratégia de preservação do capital, esse não é o momento ideal para realização de lucro na venda de cotas de fundos.

O desempenho dos rendimentos do BCFF permanece abaixo de seu potencial por conta da posição atual do portfolio em fundos de Shoppings, que não estão distribuindo rendimentos em meio a crise da COVID-19 e representam 6.5% do PL do Fundo, porém que fazem parte da alocação de longo prazo com oportunidade de ganho de capital.

Destaca-se ainda que diversas das posições alocadas foram após a data de corte de sua distribuição de rendimentos, o que será contabilizado para a divulgação de resultados do próximo mês. Enfim, os gestores seguem confortáveis com atual nível de caixa do Fundo perante as incertezas sobre o mercado nos próximos meses, bem como a estratégia de diversificação dos investimentos com potencial de ganho de capital no médio e longo prazo.

Alguns dados do fundo

Último rendimento: R$ 0,40

Dividend Yield: 0,47% por mês

Taxa de administração: 0,15% ao ano sobre o valor de mercado do fundo

Taxa de performance: 20% do que exceder o maior entre: (I) IGP-M +3% a.s. (II) 4,5% a.s.

Taxa de gestão: 1,10% a.a. sobre o patrimônio líquido

RBR Rendimento High Grade (RBRR11)

O RBRR11 é um fundo de recebíveis imobiliários que tem o objetivo de investir em títulos e valores mobiliários por diferentes veículos, tais como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e cotas de outros Fundos Imobiliários. O diferencial do fundo é o investimento em operações exclusivas de originação própria, o que permite ao fundo customizar taxas, prazos e garantias atreladas à operação.

Tese de investimento: A tese de investimentos do RBR Rendimento High Grade está baseada nos seguintes fatores: (i) carteira diversificada; (ii) garantias robustas e localizadas em regiões premium; (iii) time de gestão de ponta com experiência no setor imobiliário; e (iv) boa liquidez.

Portfólio do fundo: O fundo possui uma carteira de crédito pulverizada, com diferentes devedores, emissores, vencimentos e indexadores (51% em CDI, 25% em IPCA e 24% em IGPM). As operações que compõe a carteira são classificadas pela gestão da seguinte forma: (i) ativos core, que são os papéis exclusivos estruturados pela própria gestora cujo o rating da operação seja no mínimo “A-“ mensurado pela própria gestão; (ii) ativos táticos, que são ativos com potencial de ganho de capital no curto prazo; e (iii) ativos de liquidez, que são recursos líquidos e que aguardam alocação. Atualmente, grande parte patrimônio líquido está aplicado na estratégia core (83%), seguido pela estratégia tática (16%) e caixa (3%). Em termos de remuneração, a carteira do fundo possui uma taxa média de IPCA + 5,46% ao ano, o que representa um spread de 3,16% em relação a NTNB-B (3 anos).

Gestão: A gestão do fundo é feita pela RBR Asset Management. Os gestores possuem larga experiência no setor imobiliário e processo de análise das alocações é rigoroso e diligente. Adicionalmente, os sócios possuem participação nos fundos da casa, o que alinha os interesses do fundo com os do cotista.

Riscos: Os principais riscos do fundo são de crédito, de pré-pagamento e de mercado. Uma eventual insolvência dos devedores pode acarretar no atraso ou calote dos aluguéis. O risco de pré-pagamento é quando a empresa recompra os títulos de dívida e toma novos papéis por taxas mais baratas. E, por fim, o risco de mercado com flutuações no valor das cotas.

Alguns dados do fundo

Último rendimento: R$ 0,55

Dividend Yield: 0,59% por mês

Taxa de administração: 0,2% a.a. sobre o patrimônio líquido do Fundo

Taxa de performance: 20% sobre o que exceder o Benchmark

O FII ideal?

Assim como em ações, ressaltamos sempre a importância da diversificação, para não estar exposto somente a um gestor.

Entretanto, ao analisar padrões, e ver que a grande maioria dos analistas estão indicando um fundo, podemos perceber uma confiança no mesmo, tornando a sua decisão mais segura e apoiada por mais de uma equipe de profissionais.

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