Não foi só a sua carteira que sofreu com as altas das taxas de juros e inflação em 2022. Segundo ranking da Bloomberg, perdas trilionárias nos mercados financeiros farão com que 70% dos 500 mais ricos do mundo comecem 2023 com menos dinheiro do que iniciaram 2022.
Vamos aos ‘vencedores’ – ou quase isso:
ELON MUSK
Fortuna atual: US$ 161 bilhões
Embora tenha completado o desejo de comprar o Twitter, o ano passou longe de ter sido positivo para Elon Musk. O bilionário pop, viu sua fortuna cair de US$ 271 bilhões para US$ 161 bilhões. Em reais, a perda supera R$ 550 bilhões. A queda foi puxada principalmente pelas ações da Tesla, que acumulam desvalorização de 55% no ano.
CHANGPENG ZHAO
Fortuna atual: US$ 13,5 bilhões
Ninguém perdeu mais dinheiro com a derrocada das criptomoedas neste ano do que Changpeng Zhao, fundador da Binance, a maior corretora de criptoativos do mundo. Com toda fortuna atrelada à sua participação na corretora de criptoativos, Zhao viu o valor de seu negócio desabar 85% no ano, com sua participação sendo reduzida a US$ 13,5 bilhões.
MARK ZUCKERBERG
Fortuna atual: US$ 44,2 bilhões
Mark Zuckerberg, CEO da maior empresa de redes sociais do mundo perdeu mais da metade de sua fortuna, com a desvalorização das ações da Meta chegando a superar -60% no ano. Além de estar cada vez mais voltada a projetos envolvendo o metaverso, sua principal rede social, o Facebook, registrou a primeira queda de usuários ativos de sua história.
JEFF BEZOS
Fortuna atual: US$ 112 bilhões
Jeff Bezos, que já foi o homem mais rico do mundo, ocupa hoje “apenas” a quinta colocação do ranking de bilionários da Bloomberg e caminha para fechar o ano com mais de US$ 80 bilhões em perdas. A queda da fortuna é atrelada à desvalorização da Amazon, em que Bezos ainda tem cerca de 10% das ações.
LARRY PAGE E SERGEY BRIN
Fortuna atual: US$ 85,1 bilhões (Page), US$ 81,4 bilhões (Brin)
Fundadores e maiores acionistas da Alphabet (dona do Google, para simplificar), Larry Page e Sergey Brin acumulam perdas de US$ 80 bilhões no ano. Com fatias semelhantes na companhia, cada um perdeu cerca de US$ 40 bilhões. Apesar das perdas, ambos seguem entre os mais ricos do mundo.