Será que existe o certo e o errado quando o assunto é dinheiro?
Muitos brasileiros sofrem com problemas financeiros e boa parte desses problemas estão relacionados à falta de informação.
As pessoas deveriam ter consciência dos seus gastos e saber que devem poupar mensalmente. Seria muito bom que todos conseguissem essa proeza, mas atualmente no Brasil não é bem assim!
Existe uma carência enorme de Educação Financeira, por isso erros tão comuns acontecem quando o assunto é dinheiro.
Conheça agora os quatro principais erros financeiros e como superá-los.
Primeiro erro: Não assumir que está endividado.
O endividamento deve ser encarado como fato inerente à vida das pessoas e capaz, se bem administrado, de trazer conquistas para elas.
Isso mesmo, você não leu errado. Ter alguma dívida frente a um fornecedor como supermercado, banco, cartão de crédito, loja de departamentos e financeira faz parte das regras de mercado, movimentando a economia e contribuindo para seu crescimento.
Enquanto as dívidas podem ser pagas com o orçamento mensal, o consumidor está adimplente e tem condições de arcar com os compromissos assumidos. O problema começa quando as dívidas superam os ganhos mensais. E o agravamento deste quadro coloca o indivíduo em um estado de superendividamento.
E o que fazer então?
Se conscientize da sua atual e real situação financeira. Tome as rédeas das suas finanças, resistindo aos apelos consumistas. Diagnosticando para onde está indo o seu dinheiro e com que realmente está sendo gasto. Cortando os pequenos gastos, considerando sempre a sua realidade e reduzindo substancialmente o padrão de vida até conseguir sair desta situação.
Segundo erro: Não controlar os gastos.
É mais comum do que se imagina, mas boa parte das pessoas não sabem o valor exato do seu salário. Muitas não conseguem identificar com exatidão os seus rendimentos. Imagina então se essas mesmas pessoas sabem para onde vai o seu dinheiro? Não controlam seus gastos. Muitos compram por impulso, não resistem aos apelos consumistas.
A relação que estabelecemos com o dinheiro está diretamente ligada à tranquilidade que tanto buscamos em nossa vida financeira. Mas para que isso aconteça, é fundamental existir um equilíbrio entre o que se ganha e o que se gasta.
E o que fazer então?
É preciso agir de forma enérgica e com disciplina. Relacione os seus ganhos, anote todas as suas despesas, observando sempre o seu comportamento financeiro. Corte gastos supérfluos, reduza os gastos essenciais e consuma de forma consciente.
Terceiro erro: Não poupar parte da renda.
Muitas pessoas pensam assim: Ufa, consegui pagar todas as despesas do mês! Isso é muito bom, de verdade! Mas, e poupar fica aonde nesta história?
O ato de guardar dinheiro ainda é um desafio muito grande para as pessoas. Elas não têm esse hábito e, quando um imprevisto acontece, vem o endividamento.
E o que fazer então?
Depois de ter feito um levantamento detalhado dos seus gastos e das suas receitas mensais, você verá para onde está indo o seu dinheiro e com o que pode economizar. É imprescindível verificar quais hábitos de consumo são de fato necessários e quais são dispensáveis ou supérfluos. E aí sim você conseguirá poupar. De forma consciente e perene. Um pouco a cada mês e com perspectiva de estar sempre aumentando o percentual poupado.
Quarto erro: Gastar mais sempre que a renda aumenta.
Quem já ouviu por aí a seguinte frase: Quanto mais eu ganho, mais eu gasto!
Essa frase é a realidade de muitas pessoas hoje em dia. Por conta de não ter controle sobre os gastos, toda vez que recebe algum valor a mais sai logo achando com o que gastar. O apelo consumista tem atraído cada vez mais pessoas ao endividamento. Compras por impulso, sem necessidade alguma.
E o que fazer então?
Adote um novo padrão de vida. Padrão esse que deve estar sempre um nível abaixo do seu potencial de renda. Reveja sua situação financeira. Evite pagar juros sem necessidade. Compre se realmente for necessário e então comece a poupar. Poupe com o objetivo de realizar sonhos. Estabelecendo metas para seu dinheiro poupado.
“Quem conhece os próprios números é capaz de gastar menos do que ganha. Quem gasta menos do que ganha é capaz de eliminar suas dívidas. Quem elimina as dívidas é capaz de guardar dinheiro.”
Ph.D. Reinaldo Domingos
Abraço e até breve!