Após o mês de novembro fechar com alta de 1,51% no IFIX, as corretoras atualizaram suas carteiras recomendadas. Dessa forma, conheça os três Fundos Imobiliários mais recomendados pelos analistas para dezembro.

Os 3 Fundos Imobiliários mais recomendados do mês

Vinci Logística (VILG11)

O Vinci Logística possui 9 ativos espalhados por 4 Estados. A concentração de receita do fundo está dividida entre: MG (61%), RS (16%), SP (17%) e ES (6%).

Dentre os segmentos de atuação dos inquilinos, a receita está dividida entre: E-commerce (55%), Transporte e Logística (18%), Alimentos e Bebidas (13%), Material Hospitalar (5%) e Eletroeletrônica (4%). Os principais inquilinos do fundo, em termos de receita, são a Tok Stok (25%), Magazine Luiza (14%) e Ambev (12%). O fundo ainda conta com um bom mix entre contratos Típicos (61%) e Atípicos (39%).

Por conta do forte posicionamento do fundo no setor de E-commerce, dado o cenário atual de forte crescimento das vendas online, os analistas enxergam o fundo como uma boa opção do segmento de logística.

Além disso, a concentração de receita em inquilinos com boa qualidade de crédito, 100% do portfólio locado e prazo médio remanescente dos contratos de 4,5 anos dá mais segurança.

Alguns dados do fundo

Gestão: Ativa;

Último rendimento: R$ 0,60;

Dividend Yield: 0,48% por mês;

Taxa de administração: 0,95% a.a.;

Taxa de performance: 20% da soma dos rendimentos efetivamente distribuídos no período que excederem a rentabilidade do IPCA/IBGE, acrescido de um spread de 6% sobre o valor total integralizado de Cotas do Fundo.

XP Log (XPLG11)

O XP Log FII tem como objetivo auferir ganhos pela aquisição e
exploração comercial de empreendimentos preponderantemente na área
logística e industrial.

Tese de investimento: O segmento logístico tem apresentado, desde o início da pandemia, o perfil mais defensivo entre os segmentos imobiliários, sendo referido inclusive como o “filho da crise”. Os analistas acreditam nos fundamentos do setor e gostam da resiliência que tem apresentado. Nesse sentido, o XPLG como uma ótima opção para se posicionar no setor baseado na atratividade de suas últimas aquisições e excelente gestão.

Portfólio: o XPLG possui 15 ativos com ampla diversificação geográfica e exposição aos principais setores da economia. A maioria de seus contratos são atípicos (62%) e apenas 2% vencem entre esse ano e o próximo,
fornecendo um perfil mais defensivo para o cotista.

Por fim, os analistas identificaram três cenários possível para o fundo, sendo eles:

Otimista: rápida integração dos novos ativos ao portfólio beneficiando
a receita do fundo e, consequentemente, dividendos;
Base: conclusão das aquisições anunciadas, redução do desconto dos
pares do setor;
Pessimista: problemas e atrasos nas aquisições, quebra de contratos
de aluguel.

Alguns dados do fundo

Gestão: Ativa;

Último rendimento: R$ 0,58;

Dividend Yield: 0,45% por mês;

Taxa de administração: 0,95% a.a. (mínimo de R$ 25 mil mensais);

Taxa de performance: 20% do que exceder o benchmark (IPCA + 6,0% ao ano).

BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11)

O BRCR11 é um fundo de lajes corporativas que visa investir em edifícios de alto padrão construtivo denominados “AAA”, localizados nas principais regiões de negócios do Brasil. A maior parte dos ativos que compõe a carteira do fundo está localizado no estado de São Paulo, porém, o fundo ainda possui participação no Rio de Janeiro.

Tese de investimento: Os analistas acreditam que mesmo neste cenário de curto prazo desfavorável, o segmento de lajes corporativas atrelado à ativos premium deverá ter um bom desempenho nos próximos anos, em virtude do baixo nível de vacância e o baixo nível de lançamentos previstos. A recomendação dos analistas para o BRCR11 está pautada nos seguintes fundamentos: (i) maior fundo de lajes corporativas da indústria; (ii) carteira diversificada; (iii) cenário de longo prazo positivo para o segmento de lajes corporativas; (iv) ótima liquidez; e (v) gestão de alto nível.

Gestão: o time de gestão é altamente capacitado e vem demonstrando muita atividade na prospecção de novos locatários visando a redução da vacância do fundo e na compra e venda de ativos.

Riscos: os principais riscos do fundo são de crédito, vacância e mercado. Uma eventual insolvência dos locatários pode acarretar atraso ou calote dos aluguéis. Já o risco de vacância está relacionado com a rescisão do contrato e desocupação dos inquilinos, o que impactaria a rentabilidade do fundo. Por fim, o risco de mercado com flutuações no valor das cotas.

Alguns dados do fundo

Gestão: Ativa;

Último rendimento: R$ 0,50;

Dividend Yield: 0,57% por mês;

Taxa de administração: 0,25% do valor de mercado;

Taxa de gestão: 1,5% sobre valor de mercado.

Fontes: BTG Pactual, Guide Investimentos e Necton.

O FII ideal?

Assim como em ações, ressaltamos sempre a importância da diversificação, para não estar exposto somente a um gestor.

Entretanto, ao analisar padrões, e ver que a grande maioria dos analistas estão indicando um fundo, podemos perceber uma elevada confiança no mesmo, tornando a sua decisão mais segura ao ser apoiada por mais de uma equipe de profissionais.

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