Atualize-se sobre os 3 assuntos sobre crédito mais procurados da semana. Com isso, reunimos as principais notícias deste tópico para você compreender mais e se manter atualizado sobre o assunto.

Comércio se prepara para trabalhar com o PIX

A menos de duas semanas do início do funcionamento pleno do Pix, o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, o comércio se prepara para uma grande mudança no modo de fazer compras à vista. A partir do dia 16, os pagamentos poderão ser feitos pelo celular, substituindo o dinheiro e o cartão de débito, usando, principalmente, um QR Code – o Quick Response Code, ou código de resposta rápida.

De acordo com o Estadão Conteúdo, a certeza, por enquanto, é que os custos operacionais vão diminuir, o fluxo de caixa vai ficar mais ágil e até mesmo novas estratégias de negócio vão surgir, especialmente no varejo e no e-commerce.

Shirlei Castanha, diretora do Supermercado Castanha, em Osasco, na região metropolitana de São Paulo, acredita que a relação com os fornecedores não vai mudar imediatamente. As vendas com papel moeda representam 25% do total no supermercado e as no débito, 45%. Para ela, os clientes não vão mudar de hábito no primeiro momento. Patrick Negri, sócio-fundador da fintech de gestão e automação financeira iugu, enxerga várias oportunidades, a depender do desenvolvimento do Pix no País. Ele diz que ainda existe muitas pessoas que consomem produtos que o Pic ainda não oferece.

Estrutura de juros está muito ligada à credibilidade fiscal, diz presidente do BC

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, destacou nesta quinta-feira, 5, a importância do teto de gastos para a manutenção da confiança dos agentes econômicos na economia brasileira e como base de sustentação de medidas adotadas pela autoridade monetária, como as implementadas com vistas ao combate à pandemia. Ele ressaltou que a estrutura da taxa de juro está associada à credibilidade fiscal do País. A reportagem é do Estadão Conteúdo.

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Segundo o banqueiro central, logo no começo da crise sanitária que se abateu sobre a economia mundial, o Brasil só pôde tomar medidas que deram suporte à liquidez e ao crédito porque havia uma grande confiança no fiscal afiançada pelo teto de gastos.

De acordo com ele, é importante se ter uma Selic baixa, mas, se a curva longa estiver alta, não se consegue desenvolver projetos de prazo maior. O contrário ocorre caso essa estrutura aponte para juros mais baixos.

No entanto, alertou o presidente do BC, quando chegou a pandemia do coronavírus e o teto de gastos passou a ser questionado, a parte fiscal passou a entrar mais na percepção das pessoas e a curva longa de juro se elevou.

Cartões de crédito em uso no País chegaram a 123 milhões em 2019, diz BC

Os brasileiros gastaram R$ 1,089 trilhão nas transações com cartão de crédito em 2019, conforme dados divulgados em setembro pelo Banco Central. O montante diz respeito apenas às compras com cartão realizadas dentro do Brasil e representa um avanço de 23,2% em relação a 2018. No caso do cartão de débito, o valor foi de R$ 668,444 bilhões no ano passado, alta de 19,0%.

Os dados fazem parte das Estatísticas de Pagamentos de Varejo e de Cartões no Brasil, documento divulgado anualmente pelo BC. Nos últimos anos, a instituição vem chamando a atenção para o uso maior de cartões de crédito e de débito no País, em detrimento de outras formas de pagamento, como o dinheiro em espécie.

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A reportagem de reprodução do Estadão Conteúdo afirma que este movimento teria se intensificado em 2020, em meio à pandemia de Covid-19. Com o isolamento social, houve impulso no uso de pagamentos eletrônicos de modo geral.

Os números do BC mostram ainda que o uso de cartões pré-pagos movimentou R$ 28,958 bilhões em 2019, um valor 276,8% acima do verificado em 2018. O BC também divulgou informações sobre quanto os brasileiros gastaram em compras com cartões no exterior em 2019: R$ 34,435 bilhões no crédito, R$ 327,410 milhões no débito e R$ 2,312 bilhões no pré-pago.

No fim de 2019 havia no País 123 milhões de cartões de crédito ativos, o que representa um aumento de 18% em relação ao ano anterior. No caso dos cartões de débito, eram 132 milhões de cartões, uma alta de 14%. Em relação ao número de transações, houve alta de 33% no caso do crédito e elevação de 20% no cartão de débito.

Quais os 3 melhores programas de pontos para cartões de crédito

Lucas Gimenez, da Redventures.com, organizou um artigo com os programas de pontos mais populares do mercado, explicando as vantagens e desvantagens de cada um.

  • Pontos LATAM PASS – O maior programa de pontos do Brasil e o quarto maior do mundo é o LATAM PASS, que surgiu da junção dos programas LATAM Fidelidade e Multiplus. Para começar a juntar pontos, basta fazer um cadastro gratuito na plataforma da Multiplus.

São pontos que podem ser trocados por prêmios. Possuem validade de, no mínimo, dois anos. Alguns são válidos indefinidamente.

Para ganhar pontos qualificáveis, é necessário adquirir passagens para voos LATAM ou comercializados pela LATAM ou utilizar o cartão de crédito LATAM PASS Itaucard. A quantidade de pontos recebidos por voo depende do valor em dólares da passagem de avião, descontando taxas, impostos e possíveis valores adicionais. O valor é multiplicado de acordo com o número multiplicador do destino: para voos domésticos, o multiplicador é de 2,5 por real gasto; para voos internacionais, o multiplicador é de 6 por dólar gasto.

  • Livelo – Trata-se de um programa de pontos ligados aos cartões de crédito Banco do Brasil, Bradesco, Bradesco Seguros, Digio e Membership Awards. Não é preciso, no entanto, ter os cartões para começar a juntar pontos: comprar em lojas parceiras também permite ao usuário acumular pontos que podem ser trocados por viagens, produtos ou doações para terceiros.

A plataforma da Livelo também permite ao usuário que faça transferência de pontos para amigos ou para outro programa de benefícios, como a Smiles.

  • Smiles – O programa de fidelidade da GOL tem como objetivo permitir aos usuários que acumulem pontos e, assim, façam mais viagens de avião com a companhia aérea em questão ou com as companhias parceiras. É possível fazer a troca de pontos também por produtos.

Ao entrar no Programa Smiles, o usuário começa em uma categoria mais simples, a Smiles. Ela permite o acúmulo de milhas ao comprar passagens, permite o resgate de produtos e serviços com milhas e dá validade de seis anos às milhas adquiridas.

Ao chegar na categoria Prata, o usuário pode antecipar gratuitamente o seu voo (se houver possibilidade), ganha uma bagagem gratuita e ganha 25% no acúmulo de milhas ao comprar passagens de companhias aéreas selecionadas.

Na categoria ouro, os benefícios aumentam: o usuário tem prioridade de embarque e check-in, tem milhas válidas por oito anos, ganha antecipação gratuita de voos da GOL, entre outras coisas.

Por fim, na categoria Diamante, o usuário ganha tarifa especial, milhas válidas por vinte anos, bagagens gratuitas,  bilhetes de cortesia… por aí vai. Trata-se, claro, de uma categoria um pouco mais difícil de ser alcançada. Os prêmios, no entanto, valem muito.

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