Isso é para quem tem cacife! A Orizon (ORVR30) começou um roadshow para uma emissão de R$ 395 milhões em debêntures verdes que vão custear a primeira usina termelétrica da América Latina a gerar eletricidade a partir de resíduos urbanos. Essa operação marca a entrada da empresa na frente de geração conhecida como waste-to-energy.

A Orizon é uma empresa brasileira pioneira no processo de valorização de resíduos, buscando o desenvolvimento sustentável da sociedade e da economia. Seu ESG é destaque em todas as suas operações. “Temos orgulho de transformar diariamente o lixo em matéria-prima e energia”

O que a Orizon faz?

O Grupo Orizon, referência nacional na indústria de transformação de resíduos e geração de energia renovável, iniciou a produção do combustível com menor teor de carbono em sua Unidade de Triagem Mecanizada, em Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, a maior da América Latina.

Conforme a empresa, o combustível gerado a partir de resíduos sólidos urbanos, mira as cimenteiras e caldeiras do nordeste do País, segmentos com alta demanda por recursos energéticos, que se movimentam em busca de alternativas para a redução de carbono.

Vale saber que as cimenteiras respondem por 7% das emissões de CO² no mundo, segundo dados do Inventário Nacional de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases do Efeito Estufa não Controlados pelo Protocolo de Montreal, documento internacional que orienta o setor.

Como funciona o beneficiamento dos resíduos

O beneficiamento é realizado por meio do processamento de resíduos sólidos urbanos. O primeiro passo é a Economia Circular através da triagem de recicláveis para retorno a sociedade como novos produtos.

Os rejeitos desse processo que não podem ser reciclados, são beneficiados e, ao invés de serem destinados aos aterros, são utilizados como alternativa de fornecimento de energia renovável para indústrias.

Atualmente em indústrias de cimento por exemplo, a substituição por fontes alternativas representa 25% da matriz energética do setor, com expectativa de crescimento para 35% (2030) e 45% (2040).

Entre os benefícios ambientais do Combustível Renovável está a redução da necessidade de utilização de combustíveis fósseis tradicionais para geração de energia térmica por indústrias. Além disso, há a redução da emissão de carbono durante o transporte pelo encurtamento de distâncias, já que, é um produto 100% nacional, ao contrário dos combustíveis fosseis que normalmente são importados.

(Fontes: Café com ESG XP; Orizon)