Na primeira semana do mês o Clube Acionista recebe diversas carteiras recomendadas entre muitas categorias e instituições externas. Materiais que colaboram para atualizar as listas de recomendações e rastrear oportunidades. Dessa forma, com um olhar específico sobre onde investir em FIIs, notamos algumas tendências setoriais que são relevantes considerar.
No cenário internacional, o Federal Reserve manteve as taxas de juros inalteradas, enquanto o BCE concedeu suas taxas em 0,25 pontos percentuais, refletindo avanços no controle da inflação. Na China, a recuperação da demanda doméstica segue lenta, com o Banco Popular da China mantendo as taxas de juros estáveis.
No Brasil, o mês anterior foi o Copom manteve a taxa Selic, encerrando o ciclo de cortes. A ata da reunião destacou a resiliência da atividade econômica e do mercado de trabalho, além de incertezas no cenário global. A desvalorização da moeda e a arrecadação federal elevada em maio também impactaram as expectativas inflacionárias.
Onde investir em FIIs: olhar setorial
Com foco na diversificação e mitigação de riscos, a distribuição entre os segmentos conforme o consenso dos analistas e gestores está da seguinte forma.
Fundos de Recebíveis (50% ou mais):
Há um aumento considerável nas alocações desta categoria. Oferecem bom rendimento e menor risco de perda patrimonial, sendo atraentes em um cenário de alta volatilidade e inflação elevada.
Ativos Logísticos:
Apresentam menor volatilidade devido ao curto tempo de construção e modelos de contratos mais longos. Dessa forma, apresentando maior estabilidade de renda e perspectivas regulares devido ao crescimento do e-commerce.
Híbridos:
Apesar de ainda apresenta baixa representatividade nas carteiras, há um aumento importante na seleção de ativos desta categoria. Basicamente, trata-se de fundos quem investem em diversas classes de ativos, proporcionando diversificação e menor risco.
Lajes Corporativas e Shoppings Centers
A categoria vinha em uma crescente mas perdeu espaço neste mês entre as prioridades dos analistas e gestores. Muitos realizaram lucros após altas no último mês e outros passaram a reduzir suas compras na categoria. A tese para investir na modalidade está na recuperação econômica ligada à redução da vacância e estabilização dos aluguéis.
Fundo de Fundos:
Entre as categorias mais descontadas do momento. Usada, neste momento, para ganho de capital (valorização) que pela distribuição dos rendimentos. Os FoFs exploram ineficiências de mercado e assimetrias de risco/retorno, balanceando a exposição a segmentos específicos.
Como organizar a carteira
Diversificar a carteira de investimentos é essencial para mitigar riscos. Inclui uma variedade de ativos, como fundos de recebíveis, logísticos e híbridos, para equilibrar a exposição ao mercado. Para isso, acesse as Recomendações FIIs e confira as sugestões conforme os setores.
Além disso, mantenha-se atualizado sobre a evolução macroeconômica, a situação do seu FII pelas cartas dos gestores e fique atento aos movimentos do mercado para reinvestir seus rendimentos.