Longe de nós provocar sustos, mas reiterando o que sempre foi dito por aqui, o mercado é volátil, nada é permanente e tudo pode mudar de um dia para o outro. Até porque muitas situações geopolíticas vem ocorrendo; outras muitas decisões econômicas também. Embora novembro tenha sido um mês de ouro para a Bolsa brasileira, todos os meses anteriores foram de aperto. Então, cautela e informação sobre a empresa que você vai colocar seu dinheiro vai determinar se você andará pela luz ou pelas trevas em 2024.

Para a gestão do Kinea, o processo de flexibilização da política monetária no mundo deve reverberar em diversos ativos de risco ao redor do planeta ano que vem. “Bolsas emergentes, que sofreram com o aperto global, inclusive a brasileira, devem apresentar boa performance, partindo de valuations ainda bastante deprimidas.”

De acordo com a carta da gestora, no caso do mercado brasileiro, acredita-se que a melhoria no ciclo de crédito, combinada com uma Selic mais baixa, devem trazer um ambiente positivo para a bolsa local.

O que a Kinea definiu como paraíso na sua analogia à Divina Comédia (de Dante Alighieri) para falar de 2024, o Acionista batiza de “luz”. A perspectiva dos gestores é encontrar o controle inflacionário, em que os bancos centrais se preparam para um ciclo de cortes. Para eles, a renda fixa global, juntamente com os ativos de risco em mercados emergentes terá mais iluminação por causa das taxas de juros.

Na luz: São Martinho (SMTO3); SLC Agrícola (SLCE3);  Hapvida (HAPV3); Iguatemi (IGTI11); Aliansce Sonae (ALOS3), Sabesp (SBSP3), Eletrobras (ELET3), Cury (CURY3), Direcional (DIRR3), Equatorial (EQTL3), Copel (CPLE6).

E o que a Kinea chamou de Purgatório, para nós são as “trevas”. Segundo os gestores é onde está a China, onde “a paisagem econômica é uma dicotomia de sombras e luz”. Na carta, os gestores não citaram as empresas que podem ser impactadas pela presença da China nas trevas, mas o Acionista, que gosta de por os pontos nos is, pesquisou.

Nas trevas: CSN Mineração (CMIN3), que tem 81% da receita atrelada a China; SLC 9SLC3), 67%; Vale (VALE3), 50%; Suzano (SUZB3), 45%; Prio 9 PRIO3), 34%; Minerva (BEEF3), 34%; CSN (CSN3), 27%.

Quer saber mais sobre essas empresas? Clube do Acionista, sempre bem iluminado, te mostra o caminho da luz.

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