A OMS (Organização Mundial da Saúde) decretou o fim dos lockdowns. A entidade acredita que mesmo que surjam novas variantes do vírus SARS-CoV-2, não será necessário retornar aos confinamentos forçados.
A pandemia não acabou, o ritmo de mortes no Brasil voltou para a casa das 900 pessoas por dia, mas a situação é muito melhor do que o que já foi registrado. A vacinação em massa fez com que a letalidade do vírus caísse significativamente – cerca de 80% dos internados em hospitais são pessoas que não tomaram a vacina. E somente cerca de 30% da população brasileira não se vacinou ainda com as duas doses.
Para terminar de vez com a ideia de restrições de deslocamento, Hans Kluge, diretor regional da OMS para a Europa, destaca que é preciso melhor distribuição das vacinas. Na Europa foram 12 milhões de casos só na última semana, que é praticamente um terço de todos os casos desde o início da pandemia. O número de mortes não foi, nem de longe, proporcional. Com isso, por lá, é seguro retomar as atividades normais, sem mais confinamentos.
“Ainda não é o fim da pandemia, mas para lá ela caminha”, afirmou o diretor regional da OMS. Agora, os profissionais da saúde devem também retomar as atenções para outros problemas que foram colocados de lado por conta da pandemia: há muitos casos de câncer não-diagnosticados por conta disso, exemplificou. “Agora é preciso recuperar o tempo perdido”, disse Kluge.
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Redação 1Bilhão Educação Financeira