A reunião do conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para deliberar sobre a anuência prévia à venda do braço de fibra ótica da Oi terminou sem uma definição; após pedido de de vistas do conselheiro Emmanoel Campelo, que alegou falta de tempo suficiente para analisar o processo.
A venda do braço de fibra ótica da Oi — batizado de V.tal — para o fundo de investimento do BTG Pactual; em conjunto com a Globenet Cabos Submarinos, foi acertado no começo do segundo semestre do ano passado, por R$ 12,9 bilhões. A Oi ficou com 42,1% da subsidiária, enquanto os novos acionistas, com 57,9%.
Considerada peça-chave do plano estratégico da Oi, a venda do controle da subsidiária de fibra ótica servirá para desafogar parte das dívidas; além de alimentar investimentos nas operações das redes de banda larga após a venda das redes móveis.
Com a conclusão das vendas de ativos, a OI poderá caminhar para o fim do processo de recuperação judicial.
A ação OIBR3 encerrou cotada a R$ 0,85 com alta de 11,8% no ano e a OIBR4 fechou em R$ 1,46 com valorização de 14,1% no ano, segundo noticia a Planner.