A fim de evitar longas análises por parte do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade); as ofertas pela Laureate devem contemplar opções de venda de ativos por parte das companhias de educação.

De acordo com o jornal Valor Econômico, A Ânima deve colocar à disposição a FMU, localizada em São Paulo, e a Yduqs, o centro universitário IBMR, no Rio.

Hoje vence o prazo para os interessados apresentarem suas ofertas, concorrendo com a proposta da Ser Educacional, avaliada em R$ 4 bilhões.

A estratégia da venda de ativos, que serviu como prevenção contra a concentração de mercado em determinadas regiões, está relacionada ao fato de que ambas as transações devem envolver troca de ações e os fundos acionistas da Laureate querem ter os recursos em mão o quanto antes.

Ainda segundo fontes, a Yduqs formou um pool de bancos para levantar recursos para a aquisição, com Itaú BBA e Bradesco entre os participantes.

A gestora de private equity Advent, que recentemente levantou US$ 2 bilhões e é a maior acionista da Yduqs; não entrará com aporte nessa transação da Laureate.

Impacto: Positivo. A ideia das companhias do setor de vender ativos junto à oferta pela Laureate; visando a prevenção contra a concentração de mercado em determinadas regiões pode contribuir para que o Cade realize análises mais breves.

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