A OCDE disse que, apesar de a produção e o comércio da maior parte dos materiais críticos ter se expandido rapidamente nos últimos dez anos, o crescimento não está acompanhando a demanda projetada para esses metais e minerais.
Lítio, cromo, arsênico, cobalto, titânio, selênio e magnésio registraram as maiores expansões de volume de produção – variando entre 33% para o magnésio e 208% para o lítio – na última década, informou no documento. Mas, segundo a organização, o volume ainda está bem abaixo do aumento entre quatro e seis vezes na demanda projetados para a transição verde.
Além disso, a produção global de outras matérias-primas críticas (como chumbo, grafite natural, zinco, minérios, estanho e concentrados de metais preciosos) diminuiu na última década.
“O desafio de alcançar emissões líquidas zero de CO2 exigirá uma expansão significativa da produção e do comércio internacional de matérias-primas críticas”, declarou o secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann.