Não precisa ser um especialista para saber quando o setor do varejo que envolve consumo, preço e juros vai mal. Ser apenas cidadão ou cidadã, trabalhador ou trabalhadora que frequenta o supermercado ou empresários lojistas, sentem e vivem os percalços diariamente.

Para se ter uma ideia, o varejo sofreu a primeira retração após 15 meses de alta, apresentando queda de 0,7% em vendas durante fevereiro de 2023, em comparação com o mesmo mês em 2022. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) registrou alta de 6,7%.

“Em 2022, o varejo foi fortemente impactado pela política monetária restritiva. A perda de confiança dos empresários que atuam no comércio corrobora a desaceleração da demanda e reflete o elevado nível de endividamento das famílias, que apresentam cada vez mais dificuldade em sustentar o consumo apesar do arrefecimento da inflação que observado recentemente”, comentam os analistas do Inter.

A tendência para o varejo

Para os analistas do BB Investimentos, está começando a temporada de divulgação do resultado do 1T23, e a expectativa é negativa, diante da permanência de um cenário mais vagaroso para o consumo. 

“Nesse contexto, companhias com baixa alavancagem financeira, expostas a segmento de varejo mais resiliente e com histórico de execução comprovado, devem se manter na preferência dos investidores”, afirmam os analistas.

Saiba quais as opções de investimentos recomendadas no setor de varejo no Clube Acionista! Veja por aqui.

Publicidade

Investir sem um preço-alvo é acreditar apenas na sorte