Os preços da soja operam em alta de 5 cents nos futuros de Chicago na manhã desta segunda-feira, a U$ 11,84/julho. Na última sessão houve perdas de 20 cents, finalizando duas semanas de muita pressão que resultaram na queda de quase 70 pontos, ou quase 6%. Das nove últimas sessões em oito delas foram registrados fechamentos negativos.
Os investidores buscam posicionar as carteiras para o relatório de oferta e demanda de junho, que será apresentado pelo USDA nesta quarta-feira. Os participantes apostam num pequeno ajuste negativo para a produção dos EUA, cujo plantio está quase concluído, para algo como 120,9 milhões de toneladas, ante 121,1 milhões de toneladas de maio. No ano passado foram colhidas 113,3 milhões de toneladas. Em relação aos estoques finais, a expectativa é que haja algum aumento no comparativo com o mês anterior.
O mercado espera um novo corte na produção brasileira, para 151,8 milhões de toneladas, ante 154 milhões de toneladas de maio. No ano passado o Brasil produziu o recorde histórico de 162 milhões de toneladas, segundo o USDA. A Argentina também deverá ter algum ajuste negativo, para algo como 49,8 milhões de toneladas, ante 50 milhões de toneladas de maio; no ano passado foram apenas 25 milhões de toneladas.
Prêmios nos portos melhoraram nos últimos dias; são indicados na faixa entre 40/60 para embarque junho / julho. Além disto, o câmbio voltou a trabalhar acima de R$ 5,30, diante das dificuldades e desacertos do governo com as contas públicas.
Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 131,00/133,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 141,00/143,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
Notícia publicada originalmente em: https://ruralnews.agr.br/agricultura/soja/o-que-esperar-das-cotacoes-de-soja-para-a-semana

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