Você pode está nesse exato momento se perguntando: devo investir em ações? Mas não sei por onde começar? Falo com meu gerente do banco ou procuro uma corretora? É muito arriscado? Dá muito trabalho?

Os questionamentos são muitos. Mas para início de conversa, o que são ações? Uma ação é um título negociável que representa uma fração do capital social de uma empresa. Quando você decide comprar uma ação, significa que você está comprando uma parte mínima dessa empresa, tornando-se um pequeno sócio e tendo o direito de receber a parte correspondente do lucro, caso a empresa dê lucro.

Para ingressar no mundo da renda variável você vai precisar de um serviço de Home Broker, que permite ao acionista realizar suas operações a partir da sua conta e pela Internet. Existe hoje inúmeras corretoras de valores para que você possa abrir sua conta e começar a operar. Você pode acessar o site da Bolsa de valores do Brasil, b3.com.br e saber quais são as corretoras certificadas para operar.

O que você precisa buscar ao analisar uma desta corretoras são os seguintes aspectos: preço, atendimento, ferramentas e serviços. Ao investir por uma corretora existem taxas que são cobradas como taxa de corretagem, taxa de custódia mensal, dentre outras. Algumas corretoras estão oferecendo taxa de corretagem zero, mas preço não é tudo e outros fatores precisam ser analisados também. A disponibilidade e a qualidade do atendimento precisam ser levadas em consideração na sua tomada de decisão. As ferramentas oferecidas e os serviços prestados pela corretora também farão grande diferença no momento de optar pela corretora que melhor te atenda.

Agora que você já sabe o que é uma ação e já tem informações para escolher sua corretora ideal, vamos entender o que de fato é preciso para investir em ações?

  1. Ter uma Reserva de Emergência

Como o próprio nome já diz, reserva de emergência é um valor que você precisa ter resguardado para qualquer eventualidade que venha acontecer na sua vida. A perda inesperada do emprego, uma doença na família, dentre outras eventualidades podem levar muitas pessoas ao sombrio mundo das dívidas ou a perda de bens que levou anos para conquistar. Qualquer um de nós está sujeito a algo que fuja ao nosso controle, o que muda é a maneira como cada um se prepara para lidar com essas mudanças de planos.

A reserva de emergência deve corresponder ao período de seis meses a um ano de despesas essenciais de uma pessoa. No entanto, cada um tem suas próprias necessidades essenciais e por isso a quantidade de meses e o valor pode variar para cada um. As despesas essenciais são contas residenciais, alimentação, transporte, saúde e lazer. Por isso uma recomendação de que se faça um levantamento detalhado das necessidades mensais para calcular quanto seria o valor ideal desta reserva.

Portanto, antes de pensar em investir em ações, monte sua reserva de emergência.

2. Ter uma carteira diversificada

Quem já ouviu a expressão “não se deve colocar todos os ovos na mesma cesta”? Pois bem, essa frase se aplica muito ao mundo dos investimentos. Ou seja, precisa haver uma diversificação, uma aplicação de dinheiro em diferentes tipos de ativos, visando diminuir riscos e maximizar ganhos.

O grau de diversificação será determinado pelo perfil de cada investidor, que pode ser arrojado com mais apetite a risco, moderado ou conservador com mais aversão a risco.

O ato de variar seus ativos é uma maneira de lidar melhor com a imprevisibilidade do mercado.

3. Ter disciplina e paciência

A disciplina e a paciência são virtudes indispensáveis a um bom investidor. Sem falar no controle da ansiedade. Controlar o lado emocional é uma das tarefas mais difíceis nesse mercado.

Investir no mercado de ações exige um olhar de longo prazo, pensando como sócio do negócio. Sempre buscando por empresas solidas e interessantes num cenário de longo prazo.

4. Estudar o Mercado e a Empresa que vai “comprar”

Estudar é a palavra da vez deste mercado. Você precisa estar em constante aprendizado e muito bem informado sobre o cenário econômico atual, quais os setores do mercado que apresentam as maiores perspectivas de ganhos no curto, médio e longo prazos.

Ao escolher uma ação que ache promissora, antes de enviar a ordem de compra, analise os seguintes indicadores: a rentabilidade do negócio, o endividamento da empresa, o crescimento da companhia, a Governança Corporativa e o preço da ação.

Depois de toda essa análise feita, você saberá decidir se vira sócio ou não dessa empresa.

Até Breve!

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Investir sem um preço-alvo é acreditar apenas na sorte