Contabilmente falando, depende. Pode ter ocasiões que seja não, e outras que seja sim. O mais importante para a empresa, é que os preços sejam abaixo do mercado. É o que infere o princípio da prudência, e aufere a lei. Se os preços das mercadorias em estoque superarem os preços de mercado a empresa não vende também. A base para a venda tem que ser os custos, e cada vez a valores mais baixos. 

Economicamente pode acontecer que os preços de mercado subam; se houver um monopólio, e este seguir os preços de mercado, a tendência é termos mais concentração nas cifras, então, inflação derivada dependendo da cadeia de suprimentos em relação ao produto.

No caso da Petrobrás, sabemos que o preço de extração do barril pode crescer, e se os custos forem maiores, seria menor resultado, com isso, mais danos ao patrimônio. 

Nem sempre o crescimento dos preços de mercado, indica maiores custos. 

Só tem uma condição em que os preços de mercado devem ser seguidos: é quando os materiais crescem com o valor de mercado, pois, terminando aqueles estoques anteriores que mantêm os resultados, a circulação vai provocar maiores lucros, caso o preço de venda cresça, haverá maiores lucros quando os materiais não crescem com o mercado, mas quando estes dependem do mercado, o crescimento dos preços é apenas diretamente proporcional, caso a demanda seja a mesma, no caso de monopólios gerais. 

No monopólio, a demanda será obrigada a comprar o produto, pois, só existe uma empresa que o vende, e logo se o mesmo produto for absolutamente necessário para a logística econômica e social, haverá mais soberba inflacionária, e com isso, consequências muito fortes dependendo do estado da economia. 

A política de preços de mercados, pode não ser tão favorável, nem no caso dos combustíveis, muito menos, nos casos de monopólio estatal, porque o Estado também produz um tipo de capital, ou seja há um capitalismo de Estado, e se ele não for bem controlado a população que pagará os seus prejuízos. 

Além disso, o mais importante sempre seria usar o valor do custo, este cada vez mais competitivo, e menor, somente com estas situações que os preços podem ser favoráveis sem seguir o mercado, mas mantendo seus lucros, com valores a menor.

Uma política econômica importante era jogar a diferença de preços para a venda no exterior, e congelar os preços na nação, de modo que esta diferença capitalize a empresa, e o aumento da produtividade consiga manter a população com o seu nível de consumo, com estoques daquele produto, a preços mais acessíveis, assim a empresa manteria seus lucros, seus investimentos, sem onerar a população interna, em favor da externa, seja de quem compra o valor da mesma empresa no exterior, seja de quem mantém ações na empresa, e quer, com razão, os seus dividendos.

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