Recentemente, uma pesquisa do Serasa mostrou dados preocupantes sobre os hábitos financeiros dos brasileiros. Segundo o estudo, uma parcela significativa da população tem recorrido a empréstimos para realizar investimentos principalmente em renda fixa. No entanto, o que pode parecer uma estratégia, é na verdade um perigo oculto que pode comprometer gravemente as finanças pessoais.

De acordo com a pesquisa, 37% das pessoas que usam o limite do cartão de crédito o fazem para investir em renda fixa. Além disso, 35% recorrem ao empréstimo pessoal, 28% ao crédito consignado e 34% ao empréstimo com garantia de veículo para investir nesse tipo de modalidade.

Porém, é importante compreender que investir com dinheiro emprestado, seja por meio do cartão de crédito, empréstimos pessoais ou consignados, carrega um grave risco. Isso se deve principalmente à diferença entre as taxas de juros dos empréstimos e os retornos dos investimentos em renda fixa.

Enquanto as taxas de juros dos empréstimos podem chegar a patamares muito elevados mais de 400% anualizado segundo o Banco Central, os retornos dos investimentos em renda fixa, embora mais seguros, tendem a ser mais modestos pagando o CDI ou pouco mais que o CDI em torno de 11% a 13% ao ano se for um banco médio. Essa diferença pode levar a uma situação na qual os juros acumulados do empréstimo acabam superando absurdamente os ganhos gerados pelo investimento, resultando em prejuízos financeiros consideráveis.

Além disso, é importante enfatizar que investir com dinheiro emprestado aumenta o risco financeiro pessoal. Em caso de uma mudança inesperada nas condições econômicas ou uma queda no desempenho do investimento, o investidor pode se encontrar em uma situação de endividamento difícil de ser revertida.

Sendo assim, é fundamental que os investidores entendam os riscos associados ao uso de empréstimos para investir. Em vez de buscar retornos rápidos e aparentemente garantidos, é mais prudente construir uma base financeira sólida por meio da economia e do planejamento financeiro.

Priorizar a formação de uma reserva de emergência, reduzir dívidas existentes e investir com recursos próprios são medidas mais seguras e sustentáveis a longo prazo. Dessa forma, os investidores podem proteger-se contra possíveis imprevistos e construir um futuro financeiro mais sólido e estável.

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