Confira a análise da equipe do BB Investimentos sobre o panorama de mercado para os Fundos Imobiliários. Os analistas acreditam que há uma recuperação acontecendo, mas é necessário ter cautela com a volatilidade.

Esfera fiscal atrapalha recuperação

Em agosto, os dados da atividade econômica pareciam em trajetória de recuperação para os analistas, em continuidade ao observado nos últimos meses, com a retomada de diversos setores da economia. No entanto, a volatilidade advinda dos debates na esfera fiscal, principalmente, bem como do andamento da reforma tributária e as desonerações de membros da equipe econômica, levou o Ibovespa a terminar o mês com queda de 3,44%. Além disso, no período, houve mais uma queda na taxa de juros doméstica em 0,25 p.p., renovando sua mínima histórica.

Recuperação pós queda

Foi visto um segundo trimestre de recuperação dos preços de fundos imobiliários, após a queda dos preços no primeiro trimestre do ano, como reflexo da correção do rally observado nos últimos meses de 2019 e do aumento da aversão ao risco pelos investidores, decorrente do crescimento do número de casos do COVID-19. Assim, em agosto, o IFIX avançou e encerrou o período com valorização de 1,8%, aos 2.782 pontos.

Os impulsionadores

Conforme os analistas têm comentado nos últimos relatórios, o movimento de liquidez proporcionado pelos BCs no mundo, o baixo nível de taxa de juros e a retomada das economias permanecem sendo os impulsionadores da bolsa, conjuntamente com a migração dos investidores para a renda variável, na busca por maiores retornos.

Entretanto, a equipe do BB acredita que o movimento observado pelo IFIX em agosto pode ser explicado como um reflexo da recuperação econômica e da reabertura das atividades de varejo e shopping centers no país.

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