A diversidade tem sido um tema recorrente e crucial no mundo corporativo globalizado, “que tanto amamos”. A representatividade, em particular a de gênero, nos conselhos e diretorias das empresas, é vista não apenas como um imperativo moral e social, mas também como um diferencial estratégico. O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) recentemente lançou a terceira edição da pesquisa “Análise da participação das mulheres em conselhos e diretorias das empresas de capital aberto” (2023), fornecendo insights valiosos sobre a atual situação no Brasil.

A terceira edição da pesquisa “Análise da participação das mulheres em conselhos e diretorias das empresas de capital aberto”, conduzida pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), nem mal saiu e já temos muito o que discutir.

O foco central é entender a diversidade de gênero nos conselhos de administração, fiscais e nas diretorias das companhias de capital aberto, assim como a “ocupação” de mulheres em cargos de liderança. A pesquisa põe luz a um grande desafio que as mulheres veem enfrentando a muitos anos, a baixa participação delas em cargos de Conselho de Administração.

Os números não mentem, principalmente porque a pesquisa utilizou dados aberto, isto, informações extraídas das próprias companhias, Formulário de Referencia (FRE). Dito isto, a pesquisa destaca um ponto crucial sobre a representação de gênero em posições de liderança no mundo corporativo brasileiro. Embora estejamos vendo algum progresso na inclusão de mulheres em conselhos e diretorias, a taxa de evolução é lenta. O fato de que quase um quinto das empresas analisadas não tem nenhuma mulher em seu conselho de administração é uma indicação clara de que ainda existem barreiras significativas para a igualdade de gênero no mundo corporativo.

Em um mundo cada vez mais globalizado e diversificado, as empresas que não reconhecem a necessidade de diversidade em suas lideranças podem estar se colocando em desvantagem. A diversidade pode trazer diferentes perspectivas e abordagens, o que pode ser crucial para a inovação e para entender uma variedade mais ampla não apenas de clientes, e de negócios.

A partir desta pesquisa, propomos então, dividir com todas as nossas leitoras, importantes insights sobre o que os dados da pesquisa representam para o mundo dos negócios.

Acompanhe!

Por Glades Chuery, Diretora da TATICCA ALLINIAL GLOBAL BRASIL
Coordenadora do IBRI Mulheres

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