Não precisa pintar o monstro maior do que ele é, o mercado está se estabilizando, mas cautela é sempre bom.

Outubro encerrou com duas expectativas macros: eleição do próximo presidente do Brasil e reunião do Banco Central dos EUA (FED) com a possibilidade de aumento da taxa de juros por lá. No domingo,30, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito com mais de 60 milhões de votos; no dia seguinte, o mercado reagiu bem ao resultado, nenhum estresse e até o dólar deu uma aliviada.

Na quarta, 2, enfim o FED anunciou a alta da taxa de juros em 0,75 p.p. (ficando entre 3,75% e 4,00%, a mais alta desde o início de 2008), sinalizando que futuros aumentos nos custos de empréstimos podem ser menores para levar em conta o “aperto acumulado da política monetária” até agora.

Segundo a Ativa, após o segundo turno, a bolsa ficou volátil ao longo do dia seguinte, abrindo em forte queda e depois atingindo alta significativa, mas no início da tarde o índice já se encontrava em campo negativo, mas encerrou o dia com alta de +1,31%.

Sobre inflação, conforme os analistas da Genial, com exceção da Zona do Euro, que beira ao caos ainda, aos poucos, a inflação global vem apresentando sinais de estabilização em algumas regiões, o que poderia facilitar o trabalho de alguns bancos centrais que, inclusive, já começaram a sinalizar uma redução no ritmo do aperto monetário. 

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