Sexta-feira, 18 de agosto de 2023

Repatriando Fósseis

Ubirajara jubatus, o primeiro dinossauro não aviário encontrado com penas preservadas na América Latina, foi repatriado em junho deste ano. Ele foi contrabandeado para a Alemanha em 1995. Datado do período Cretáceo, o Ubirajara jubatus habitou entre 110 e 115 milhões de anos atrás a região onde hoje estende-se a Bacia do Araripe, no interior do Ceará. Agora cientistas brasileiros cobram a Alemanha para devolver outro fóssil, o Irritator challengeri.

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“Vestido de Noiva”

“Chega em São Paulo o espetáculo Vestido de Noiva, obra do dramaturgo Nelson Rodrigues, nova montagem do Grupo Oficcina Multimédia (GOM) com direção de Ione de Medeiros.

No elenco estão Camila Felix, Henrique Torres Mourão, Jonnatha Horta Fortes, Júnio de Carvalho, Priscila Natany e Victor Velloso, que se revezam nas cenas entre personagens masculinos e femininos, sem distinção de sexo, numa performance que dá continuidade à proposta de duplas e trios como no espetáculo anterior da companhia, “Boca de Ouro” (2018/2019).

O ponto de partida de “Vestido de Noiva” é a história de Alaíde, personagem que após
ser atropelada por um carro em alta velocidade se vê em uma mesa de cirurgia, entre a
vida e a morte.

A partir dessa cena se desenrola a trama que utiliza em sua dramaturgia e cenário três planos que se intercalam: o da realidade, o da alucinação e o da memória. O plano da
realidade é tratado pelo fato de Alaíde estar em uma mesa de cirurgia com diagnósticos
médicos, procedimentos cirúrgicos e tensões refletidas a partir de um ambiente frio
composto basicamente de cadeiras, mesas e macas hospitalares de aço inox nas cores prata, branco e preto. Um cenário com aspecto duro, gélido e higienizado que remete aos ambientes assépticos de salas de cirurgia e corredores de hospitais”.

CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil – 18/08/2020 a 24/09/23

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Que bobagem!: pseudociências e outros absurdos que não merecem ser levados a sério

O livro ‘Que bobagem’ acabou de ser lançado e já gerou polêmica ao classificar acupuntura, psicanálise e homeopatia como pseudociências.  Dividido em 12 capítulos, aborda temas classificados que vão desde astrologia até poder quântico e pensamento positivo.

A autora Natalia Pasternak é microbiologista, professora de Ciência e Políticas Públicas na Universidade de Colúmbia (EUA) e presidente do Instituto Questão de Ciência (IQC). É colunista do jornal O Globo, da rádio CBN e da revista The Skeptic (Reino Unido). Foi nomeada uma das 100 mulheres mais influentes do mundo pela BBC em 2021,

Natalia Pasternak ganhou notoriedade durante a CPI da Covid-19 por sua postura assertiva em defesa da ciência e, portanto, da vacina em um momento bastante trevoso para a ciência brasileira. Em meio a delírios conspiratórios que demonizavam o imunizante, ela usou sua voz contra o surto coletivo mortífero que se instalou no país….

“A maioria das pessoas parece ter, pelo menos, uma pseudociência de estimação. Ficaremos satisfeitos, nestes casos, em plantar no mínimo uma semente de ceticismo que leve o leitor a considerar: será?”

A ciência é limitada pela nossa capacidade de ver, interrogar e interpretar a natureza. Pseudociências são limitadas apenas pela imaginação, vaidade e, não raro, ganância de seus promotores. Por isso, seu poder de sedução é enorme. E isso, segundo Natalia Pasternak e Carlos Orsi, coautor, pode ter consequências perigosas.

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