Pode ser apenas uma sensação, mas o protagonismo norte-americano não está mais no nível hollywoodiano e isso tem muito a ver com a tecnologia. Explicamos: os EUA não sabiam o que era ter sucessivas altas de juros nas últimas décadas, tem uma geração lá ( tipo a brasileira que nasceu já no Plano Real) que não sabia o que era isso e quanta influência acarretaria nas suas vidas sempre prósperas com moeda forte. E por que tecnologia? Bem, mesmo com juros altos, a economia gringa não despencou e o mercado de ações seguiu forte justamente por causa das Big Techs. Tem muito peixe nesse mar ainda.

“O S&P 500 negocia com um múltiplo P/L de 18,5x, acima da sua média histórica. Esse valuation parece incompatível com o atual momento por lá e pode ter sido influenciado, em grande medida, pela fortíssima valorização de empresas de tecnologia (que usualmente negociam sob múltiplos altíssimos, em decorrência da enorme expectativa de crescimento nelas depositadas)”, comentam os analistas da Ágora.

Segundo o especialista em investimentos do Acionista, Gustavo Guerses, “devemos observar um movimento dos gestores e analistas para o aumento das Posições Defensivas incluindo setores como serviços públicos, saúde e consumo básico que geralmente têm demanda estável. E reduzindo posições cíclicas que são sensíveis à economia (como produção, automobilístico e imobiliário”, destaca.

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