Estão valendo todos os bordões, provérbios e frases de coach para falar sobre os resultados históricos do Bradesco (BBDC4), não por serem bons, mas por serem os piores da história do banco, um dos maiores do segmento.

Bradesco no 4T (BBDC4)

“Nada é tão ruim que não possa piorar”, é um desses jargões que os analistas usaram para opinar e projetar sobre a instituição depois da divulgação do 4T22, que apresentou um lucro líquido de apenas R$ 1,6 bilhão, -75,9% a/a e -69,5% t/t, ~60% abaixo do consenso de mercado. 

Os analistas do Itaú consideram os resultados do 4T do Bradesco um dos piores da história do banco, ficando bem abaixo das estimativas. “Nossa expectativa era de R $2,7 bilhões, sendo que o consenso estimava R$ 4 bilhões. O resultado foi impactado pelo provisionamento de 100% para a exposição de aproximadamente R$ 4,8 bilhões em dívidas da Americanas”, comentaram.

Já a Ativa considera que o Bradesco sofreu com decisões errôneas dos últimos trimestres, onde optou por continuar sendo agressivo na expansão da carteira de crédito, enquanto dados já apontavam para uma deterioração do cenário macroeconômico e avanço da inadimplência. 

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