Diante do atual cenário, com o aumento dos juros e as pressões inflacionarias, os fundos imobiliários (FII) de papel estão no radar dos investidores. Estes que possuem o objetivo de investir em títulos de dívida (recebíveis) em troca de rendimentos via juros.
Neste sentindo, confira abaixo o analise do BTG Pactual sobre o fundo sugerido na carteira recomendada deste mês.
FII de Papel
BTG recomenda Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11)
Constituído em 2012, o KNCR11 busca investir seus recursos preferencialmente em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), podendo investir também em Letra de Crédito Imobiliário (LCI).
O objetivo do fundo é atingir a rentabilidade de 100% do CDI, através da aquisição de operações com devedores com bom perfil de crédito e diversificados em seus setores de atuação.
O KNCR11 possui um portfólio com 56 papéis, exposto principalmente a CRIs indexados à variação da taxa DI. Em relação à remuneração, a taxa média de remuneração dos CRIs da carteira do fundo é de CDI + 2,40% ao ano para os papéis indexados à taxa DI e de inflação + 6,61% ao ano para os papéis indexados ao IPCA e ao IGP-M. Por fim, a carteira do fundo possui prazo médio de vencimento de seus papéis de 5,5 anos.
O fundo conta com a gestão da Kinea Investimentos, uma das maiores gestoras de recursos do Brasil, que conta com profissionais extremamente dedicados e alinhados com o cotista, uma vez que seus sócios possuem capital investido em todos os fundos da gestora.
Os principais riscos do fundo são de crédito, pré-pagamento e mercado. A eventual insolvência dos devedores pode acarretar atrasos ou calote.
O risco de pré-pagamento é quando a empresa recompra os títulos de dívida e toma novos papéis por taxas mais baratas. E, por fim, o risco de mercado, com flutuações no valor das cotas.
Visão Macro
Nossa cobertura com 9 carteiras recomendadas disponíveis no ambiente FIIs, relatórios e muitas lives, proporciona a oportunidade de conhecer o que cada especialista vê como ideial para o momento. Aqui, realizamos uma verdadeira cobertura com o resumo do que está em pauta dos principais analistas do mercado, bem como, as indicações do momento.
De forma geral o mercado imobiliário segue pressionado, os investidores em FIIs estão sendo prejudicados pela maior competitividade da renda fixa.
A preocupação com a inflação – um problema global – tem se tornado cada vez mais persistente, dado que ela só vem aumentando mês a mês. Com o objetivo de conter a inflação local, visto que a projeção no início do ano era de 3,75% e agora o IPCA já extrapola os 10%, o COPOM precisou acelerar o ritmo de alta da Selic.
Por outro lado, observamos a sinalização de que há diversos fundos de outras modalidades (tijolos) que estão negociando com P/VP (valor patrimonial) abaixo de sua média, indicando potencial de geração de valor. Dentre as modalidades de tijolos, estão as lajes corporativas e os logísticos como destaque. Já os FIIs de Shoppings apresentam maior sensibilidade ao andamento da pandemia e possíveis medidas restritivas que devem ser acompanhadas ao longo do tempo.
Clube Acionista
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