O ambiente de trabalho congrega diferentes gerações. Tem-se pessoas com uma diversidade de características, valores, atitudes e comportamentos.

Entre elas estão as gerações Baby Boomer, nascidos entre 1946 a 1964, é uma das mais tradicionais em relação ao trabalho, preferindo carreiras estáveis que propiciem melhores condições de vida. Entre 1965 e 1978, nasceu a geração X; no mercado de trabalho, são criativos e entusiasmados, valorizam diploma formal e capacitação, bem como estabilidade profissional.

A geração Y, também chamada de millennials, é representada pelos nascidos entre 1979 e 1995; prioriza o equilíbrio ente trabalho e vida pessoal, preferindo trabalhos mais flexíveis e não hesita em mudar de emprego.

A geração Z são os Centennials do século 21, que nasceram entre 1995 e 2010; é competitiva e gosta de trabalhar de maneira independente, autônoma preferencialmente em home office, com comunicação digital e não presencial. E os nascidos após 2010 já são chamados de Geração Alfa, ainda não estão no mundo do trabalho, mas já consome muitas telas e buscam informações digitais.

Junta-se diferentes gerações no trabalho. Como dar conta disso? Torna-se mais um desafio para a liderança. Se por um lado, busca-se mais oportunidades e igualdade para mulheres, o ambiente de liderança nas empresas ainda é masculino.

Na liderança feminina vê-se um espaço acolhedor para trabalhar. Para Amalia Vanoli, a liderança feminina se caracteriza por:

  • Orientação às pessoas: São sociáveis, expressivas e próximas, o qual oferece muito potencial no momento de conseguir compromissos, seja com os objetivos da organização ou em um projeto em particular.
  • Tendência à cooperação: Isto faz com que o trabalho em equipe seja mais natural, já que elas são ativas na inclusão e contenção das pessoas. Também, preocupam-se porque os processos sejam organizados e sadios.
  • Capacidade de agir em muitas direções: Contam com a capacidade inata de pensar e agir em muitas direções ou temas ao mesmo tempo. Isto representa uma vantagem no momento de tomar decisões e enfrentar crises.
  • Liderança horizontal: A liderança feminina é inclusiva, encoraja a participação e compartilha o poder e a informação com aqueles que lidera. Tende a criar e a fortalecer as identidades de grupo.
  • Predomínio do emocional: Em geral estão capacitadas para ter em conta o lado “humano” das pessoas e gerar altos níveis de empatia.
  • Maior predisposição à mudança: Seu estilo é inovador, com um firme sentido da qualidade, centrado na pessoa, flexível, comunicativa e persuasiva.

Estas características de liderança feminina apresentam competências e habilidades que vão ao encontro com as necessidades de gestão das diference gerações de pessoas presente nas empresas. Mesclar pessoas com diferentes valores comportamentos e habilidades torna os grupos de trabalho ainda mais completos para o desenvolvimento das atividades tão necessárias no dia a dia das empresas. Buscar mais postos de liderança para a mulheres pode ajudar na mitigação de conflitos existente nas organizações, mais quando falamos de pessoas, um importante capital nas empresas.

Mônica Cichelero, contadora, mestre em Controladoria pela UFRGS. Professora e coordenadora de cursos de Ciências Contábeis, Gestão Financeira e Pós graduação em Finanças e MBA em Negócios Turisticos. Atua como conselheira fiscal da Atuaserra, associação de turismo da Serra Gaucha e é empreendedora no setor de hotelaria

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