Em tempos de uma política econômica contracionista dos Estados Unidos com a probabilidade de mais um aumento da taxa de juros agora em setembro pelo FED, o cenário macro até que está menos pior. Perto do que se imaginava, os números de agosto ficaram acima do esperado nos resultados trimestrais das empresas de uma forma geral, tanto aqui no Brasil quanto lá fora.
A Europa já vive o clima de recessão e a China está voltada ao consumo interno e com a economia desacelerando, uma decepção, porque não foi o “boom “ que se estimava com o fim da Covid Zero lá em dezembro passado.
Cenário macro brasileiro
Mais sobre o Brasil: com um cenário mais desafiador, saída de capital estrangeiro (mais ou menos uns R$ 14 bilhões), ainda é preciso recuperar a confiança dos investidores e empresários. O Ibovespa corrigiu 5,1% em agosto (8,8% em dólares), refletindo principalmente o aumento das taxas de juros nos EUA , novas preocupações sobre a situação fiscal do Brasil, e números de inflação ligeiramente piores do que o esperado.
“O aumento das taxas dos EUA e as subsequentes saídas de capital pressionaram o BRL, que caiu 5% em agosto, aumentando os receios de que uma moeda mais desvalorizada pudesse reacender a inflação. Além disso, o último resultado de inflação foi ligeiramente pior do que o esperado (principalmente o núcleo da inflação e métricas de difusão)”, comentam os analistas do BTG Pactual.
Para os analistas do PagBank, setembro terá um cenário mais positivo para a bolsa de valores local. Além disso, acreditam que a redução da Selic será de 0,50%, “mas existe a possibilidade de que, com dados de inflação vindos menores no mês, haja uma possibilidade do Copom reduzir a taxa em 0,75%”.
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