Nada é permanente e isso já foi dito por aqui. Uma verdade que vem do meio exotérico, mas 100% condizente com o dia a dia de todo mundo e também do mercado financeiro. Quem costuma acompanhar os artigos e conteúdos informativos do Acionista sabe que a tecla batida é sempre que tudo pode acontecer (ou mesmo nada) e que esse senhor mercado é volátil, logo, impermanente e ainda bem, porque aí está a adrenalina diária do imprevisível (mesmo que muitas vezes seja previsível).

Frente a esta vã filosofia, mas que define o cenário macro, pode-se dizer que tudo parece sereno, calmo e que o pior já passou. Sim, o pior talvez nem tenha acontecido. São ciclos e isso quer dizer, que uma fase começa e termina. Os Estados Unidos, por exemplo, está meio “paradão”. Segundo a análise do time do Inter, por lá o momento está sem sinal de uma desaceleração mais contundente e “o mercado passa a precificar cada vez mais o soft landing”, ou seja, na tradução livre, em transição suave, crescimento lento.

Pesquisa XP

Positividade na medida certa. Nada de toxicidade. Pelo menos é o que aponta a pesquisa realizada pela XP com Investidores Institucionais que tem o objetivo de analisar o sentimento, posicionamento, avaliação de riscos e perspectivas de fatores e setores. Em síntese, os principais resultados de julho foram: 

  • 86% planejam aumentar ou manter a exposição a ações nos próximos 6 meses; 
  • o otimismo com as ações não está alinhado à percepção mista em relação à política econômica;
  • a alta da taxa de juros doméstica não é mais vista como um risco relevante;

olhando adiante, os investidores continuam preferindo fatores com maior risco, bem como setores sensíveis a taxas de juros como Varejo, Elétricas & Saneamento e Imobiliário. 

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Investir sem um preço-alvo é acreditar apenas na sorte