Parece que o cenário de aceleração de inflação e projeção de que a taxa Selic será mantida em 13,75% tem beneficiado os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs) de Recebíveis no que diz respeito à remuneração e principalmente, conforme os analistas, se comparado aos fundos do tijolo. E são os Recebíveis que levam a coroa de Top Pick Setorial em março.

Destaque para o VRTA11, um FII constituído sob a forma de condomínio fechado, com objetivo de aquisição de ativos financeiros de base imobiliária, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letra de Crédito Imobiliário (LCI), Letras Hipotecárias (LH), quotas de FII, quotas de FIDC, quotas de FI Renda Fixa e Debêntures. O Benchmark do Fundo é IGP-M + 6% a.a. com prazo de duração indeterminado.

Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs)

Antes de aprofundar no FII, é bom rever o cenário. O IPCA-15 de fevereiro indicou alta de 0,76% m/m, levemente acima das expectativas do mercado (0,72% m/m) e cerca de 21 bps acima da última leitura (0,62%), demonstrando uma aceleração um pouco mais persistente. Bom, segundo o BTG Pactual, os principais fatores desta alta foram os reajustes anuais de educação, serviços de comunicação e pela alta dos preços de combustíveis e energia elétrica, ao passo que o destaque positivo foi o arrefecimento da inflação em bens industriais e alimentação no domicílio. 

“Por conta desse cenário, entendemos que os fundos de recebíveis devem seguir entregando dividendos competitivos pelo menos até o final de 2023. Nossa perspectiva é reforçada pelo fato de diversos fundos ainda não terem se recuperado dos efeitos da deflação ocorrida no terceiro trimestre de 2022, em termos de rendimentos. Soma-se a isso, a abertura da curva de juros que impactou negativamente a precificação dos fundos que, atualmente, negociam com descontos atrativos sobre o valor patrimonial”, afirmam os analistas.

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