A temporada de balanços do primeiro trimestre de 2024 se aproxima do fim nos Estados Unidos. Entre as grandes e relevantes empresas, está chegando a hora da maior queridinha da atualidade.

A Nvidia, negociada na Nasdaq com o código NVDA e como BDR no Brasil com o ticker NVDC34, é a empresa que mais subiu no índice Nasdaq 100 no ano, com alta de mais de 90% desde 1º de janeiro.

Com foco em chips utilizados para o processamento de dados em plataformas de inteligência, a empresa norte-americana ganhou muito com o boom das tecnologias generativas a partir da ascensão do ChatGPT em 2023. Mas não é só aí que a Nvidia se destaca, visto que possui 80% de market share no segmento de processadores gráficos para computadores.

Com cotação atual de US$ 953,86 após o pregão desta terça (21), a ação NVDA na Nasdaq acumula mais de 500% de retorno desde o começo de 2023, e hoje tem valor de mercado superior a US$ 2,3 trilhões – em maio do ano passado tornou-se apenas a sétima empresa a superar a marca do trilhão.

No último balanço, divulgado em 21 de fevereiro, a empresa reportou lucro líquido de US$ 12,2 bilhões no 4T23, contra “apenas” US$ 1,4 bilhão no mesmo período do ano anterior. A receita subiu 265,3% comparada ao 4T22. No acumulado anual, lucro líquido superior a US$ 29,7 bilhões em 2023 após somar US$ 4,3 bilhões em 2022.

 

Confira abaixo as projeções do InvestingPRO, ferramenta de análise fundamentalista do br.investing.com, para o próximo balanço da Nvidia:

Os analistas de mercado esperam um incremento de 11% na receita trimestral da empresa em comparação com o último trimestre de 2023. A expectativa é de que o faturamento suba de US$ 22,1 bilhões para US$ 24,6 bilhões. Esta projeção subiu mais de 180% nos últimos 12 meses.

Já o Lucro por Ação (LPA) tende a subir um pouco, de US$ 5,16 para US$ 5,58, com um aumento de mais de 300% nos últimos 12 meses nesta previsão do mercado. Nos últimos 90 dias, 36 analistas revisaram suas estimativas de LPA para cima, enquanto somente dois reduziram.

 

Fonte: InvestingPro

Elaboração: br.investing.com

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