Os números operacionais para a semana de 23 a 29 de julho de 2021, divulgados após o último pregão, foram ligeiramente piores em todos os negócios da empresa na comparação com o mesmo período de 2019.

Normalmente fazemos comparações com o ano anterior, mas nesta época em 2020 havia ainda a quarentena, o que distorce as conclusões no caso da CCR. Em função disso, preferimos comparar com os mesmos períodos de 2019 (tabela seguinte), quando a economia não sofria os efeitos da pandemia.

O tráfego comparável (sem a ViaSul e ViaCosteira) de 23 a 29 de julho nas concessões rodoviárias da CCR; apresentou uma redução de 2,5%, comparado ao mesmo período de 2019. Os veículos comerciais tiveram um crescimento de 3,6%, com redução de 9,7% na movimentação daqueles de passeio. Na semana anterior, a contração no tráfego comparável foi de 1,8%.

No acumulado do ano, até o dia 29 de julho, o tráfego nas rodovias administradas pela CCR (considerando todas as concessões) aumentou 5,8%; com redução de 8,9% na movimentação dos veículos de passeio e aumento de 18,7% nos comerciais.

Na CCR Mobilidade, a quantidade de passageiros transportados entre 23 e 29 de julho, comparado ao mesmo período de 2019, diminuiu 40,9%, percentual pior que na semana anterior, que foi de-40,1%. Na CCR Aeroportos, a contração na movimentação de passageiros foi de 38,1%, número um pouco pior que da semana passada (-38,0%).

Nossa recomendação para CCRO3 é de Compra com Preço Justo de R$ 16,00 (potencial de alta em 23%). Em 2021, as ações da CCR caíram 2,8% e o Ibovespa apresentou uma valorização de 2,3%. A última cotação de CCRO3 (R$ 13,00) estava 12,8% abaixo da máxima alcançada nos últimos doze meses e 27,0% acima da mínima deste período.

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