As expectativas estão elevadas para o balanço do Nubank (ROXO34) que apresenta dados nesta quinta-feira (20). O banco acumula alta de 31% nas ações desde o início do ano e a JP Morgan avalia positivas surpresas para o futuro.
A JP Morgan projeta um lucro líquido de US$ 581 milhões, com rentabilidade medida pelo retorno sobre patrimônio de 29%. Devido a dados regulatórios do Brasil e do México, o Nubank projeta lucro em torno de US$530 milhões.
A instituição norte americana discorda e aponta o valor como muito conservador, apostando em um resultado acima das expectativas para o banco digital. Segundo o analista Yuri Fernandes, um dos indicadores da boa tendencia é a qualidade dos ativos junto com a elevada taxa de imposto.
Fernandes ressalta que o relatório de 2024 ainda não está completo, e que os números de dezembro podem levantar as estimativas das previsões do Nubank. As informações foram apuradas pela agência Reuters.
Nubank (ROXO34) vê ETFs como futuro na plataforma de investimentos
O Nubank (ROXO34) elegeu um favorito para tentar disputar no mercado de plataformas de investimento após quatro anos tendo resultados medianos. Os ETFs (Exchange-Traded Fund), conhecidos como fundos de índice, normalmente, vem acompanhando um título ou ações da empresa que os emite.
Como apurou o site NeoFeed, os ETF’s ganharam destaque pela sua liquidez e transparência no mercado. De acordo com o CIO (diretor de tecnologia) da NuAsset, Andrés Kikuchi, muitos assessores vêm procurando o banco, interessados nessa alternativa.
A instituição surgiu com intuito de descomplicar a vida do usuário de bacos tradicionais e causou incomodo aos players do mercado. Em 2020, adquiriu o Easyinvest, causando preocupações no cenário de plataforma de investimentos, mas até recentemente, não havia mostrado expressividade.
Otimismo no mercado
Segundo Kikuchi, a resolução CVM 179, que estabelece transparência do ganho de assessores de investimento, faz com que o Brasil esteja preparado para utilizar os ETF’s em larga escala para estar de acordo com a orientação da comissão.
“O foco em ETFs é uma tendencia clara no brasil, com um ambiente cada vez mais orientado para fee based (taxa fixa de remuneração) e eficiência na alocação”, destacou um analista que acompanha as movimentações do NuAsset de perto.
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